Coletivo de mulheres faz financiamento colaborativo para ação no Carnaval

Campanha 'Não é não' espera arrecadar dinheiro para produzir tatuagens temporárias com expressão

Criada em 2017 por quatro amigas cariocas, a campanha “Não é não” vai se espalhar pelo país durante mais um carnaval. "Uma das meninas passou por um momento de assédio durante a festa, daí se juntou a um coletivo de 20 outras mulheres para criar e distribuir tatuagens 'não é não' durante o carnaval", comenta Gabi Guimarães, responsável na Bahia por uma campanha de financiamento coletivo que deseja arrecadar R$ 5 mil para confecção de tatuagens temporárias alertando sobre o assédio. Campanha começou no Rio em 2017 e cresceu no último ano, em 2019 pretende se espalhar pelo país (Fabiano Bataglin/Divulgação) Antes focada no Rio de Janeiro, em 2019 o coletivo decidiu que precisava conquistar espaço em outros estados do país. Por isso resolveram juntar forças com representantes em oito estados e o Distrito federal. Rio, São Paulo, Bahia, Pernambuco, Minas Gerais, Pará e Paraná já estão em campanha. Uma unificada para Goiás e Distrito Federal será lançada nos próximos dias.

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Na Bahia, as reconpensas para o financiamento coletivo incluem acessórios, ecobags, copos ecológicos, camisetas, kits com glitter, salgados veganos além dos adesivos. 

De acordo com o site, colaborações masculinas são bem vindas. No entanto, homens que contribuírem não ganham tatuagens. "Em troca, enviaremos um e-mail com uma cartilha sobre como você pode colaborar para um carnaval sem assédio", diz texto do site.

A campanha segue até o dia 31 de janeiro e as contribuições podem ser feitas no site benfeitoria.com/naoenaoba.Siga o Bazar nas redes sociais e saiba das novidades de gastronomia, turismo, moda, beleza, decoração, tecnologia, pets, bem-estar e as melhores coisas de Salvador e da Bahia: