Com coronavírus, Sikêra Jr exalta cloroquina e diz que esquerda é 'povo safado'

'Eles querem liberar maconha, cocaína, LSD, aborto, menor solto na rua matando, remédio não', disse o apresentador

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Publicado em 20 de maio de 2020 às 11:02

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Reprodução

Ainda se recuperando do novo coronavírus, Sikêra Jr segue o tratamento na sua casa, em Manaus. Há quase um mês o apresentador testou positivo para o novo vírus, e desde então segue afastado da televisão. Porém, em um novo vídeo, Sikêra surge em mais um assunto polêmico envolvendo a doença.

Em um vídeo publicado nas redes sociais, Sikêra Jr aparece sem camisa e falando abertamente sobre o coronavírus. Dessa vez, no entanto, em vez de abordar seu estado de saúde, ele falou sobre a cloroquina.

“A cloroquina, gente, finalmente liberaram, porra. O negócio já era pra tá na mão do povo. Já era pra tá liberado. Mas, sabe o que acontece? Esse povo safado da esquerda”, disparou. Apesar disso, o humorista não revela se adotou a substância no seu tratamento. Há alguns dias, uma foto fazendo exercícios para respiração circulou na web.

Pois bem, o apresentador continuou com suas críticas voltadas para o governo e a população “de esquerda”. “Eles querem que libere sabe o quê? Maconha! Cocaína! LSD! Aborto! Menor solto na rua matando“, completa Sikêra Jr.

Ao todo, o vídeo tem pouco mais de 2 minutos, onde Sikêra Jr desabafa sobre o vírus. Além disso, ele também ataca os “governantes” que “usaram o estado de calamidade pública para roubar o povo”.

Cloroquina Quando o coronavírus começou a despontar os primeiros casos no Brasil, a cloroquina começou a ser alvo de discussão. Isso porque o presidente da República, Jair Bolsonaro, é um dos grandes defensores do uso da substância no tratamento de infectados.

No entanto, entidades médicas reiteram que tanto a hidroxicloroquina como outras substâncias ainda não são recomendadas. Um documento assinado por 27 especialistas, de acordo com o UOL, reforça que a substância não é para uso rotineiro.

“Não há intervenções farmacológicas com efetividade e segurança comprovada que justifique seu uso no tratamento da Covid-19“. Ainda assim, o uso da cloroquina pode ser uma possibilidade partindo da decisão entre médico e paciente. “Somente em pacientes graves ou críticos”, esclarece o documento.