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Um dos corpos transportados caiu no chão durante o procedimento
Bruno Wendel
Publicado em 6 de maio de 2022 às 13:19
Com os três únicos elevadores quebrados desde a manhã da quinta-feira (5), os corpos do Instituto Médico Legal Nina Rodrigues (IMLNR) estão sendo transportados em carros-prancha no estacionamento do órgão. Os cadáveres saem da sala de necropsia, que fica no primeiro andar do prédio, para a geladeira, no andar térreo.
Para tal façanha, os carros-pancha descem uma rampa que faz a ligação dos andares. O CORREIO testemunhou o transporte de três corpos, fazendo registros de dois deles - um caiu no chão e posteriormente foi colocado de volta ao carro-prancha. (Foto: Arisson Marinho/CORREIO) Um dos funcionários que trabalha na necropsia disse à reportagem que os elevadores estão quebrados desda a manhã de ontem. "Recentemente milhões foram usados para a reforma do IML, mas não resolveram o problema dos elevadores", disse um funcionário do setor de necropsia. Em 2016, o CORREIO flagrou o mesmo problema.
Durante a apuração, a reportagem foi abordada por um funcionário do setor administrativo do IML , que confirmou que os elevadores usados para o transporte de corpos estão com defeito, porém, relatou que o problema aconteceu ontem à tarde. "São elevadores antigos e que a manutenção é feita por uma empresa terceirizada", disse.
A Assessoria de Comunicação do Departamento de Polícia Técnica (DPT), que é responsável pelo IMLNR, informou por volta de 18h da sexta-feira (6), que o elevador do Instituto Médico Legal Nina Rodrigues estava funcionando e que foram realizadas duas chamadas para manutenção. Na nota, no entanto, não fica claro se apenas um ou todos os três elevadores voltaram a funcionar normalmente. (Foto: Arisson Marinho/CORREIO)