Com rachaduras, prédio comercial no centro de Feira de Santana é interditado

Defesa Civil da cidade estuda a causa dos danos; ambulantes têm de deixar local

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  • Gabriel Amorim

Publicado em 20 de agosto de 2019 às 05:45

- Atualizado há um ano

. Crédito: Divulgação/ Secom Feira

(Foot: Divulgação/ Secom Feira) Um prédio no centro de Feira de Santana foi interditado neste final de semana por rachaduras na estrutura. Segundo informações da Defesa Civil da cidade, uma vistoria foi feita no edifício Sarkis, localizado na Praça da Bandeira, esquina com o calçadão da Rua Sales Barbosa, no último sábado (17).

O órgão decidiu por fazer a interdição parcial da área após encontrar rachaduras e deslocamento da estrutura. No domingo (18), após complementar a visita, a Defesa Civil decidiu pela interdição total do prédio. Nele, funcionavam uma loja de eletrodomésticos, um centro médico e uma galeria de lojas na lateral.

“No domingo já encontramos evolução nas rachaduras, desde o sábado, e também de domingo para segunda. Agora, estamos fazendo os estudos para entender a causa dos danos”, explicou o coordenador da Defesa Civil, Pedro Américo.

Ainda segundo ele, a fase de estudos deve durar pelo menos mais três dias. “Com os estudos concluídos, e entendendo as causas, vamos ver exatamente quais medidas serão tomadas”, explicou. 

Além dos funcionários que tiveram de deixar o prédio, outros 62 vendedores ambulantes que atuavam na área da Praça da Bandeira tiveram que ser retirados do local. “Foi preciso retirar para poder dar acesso aos carros e máquinas que estão fazendo as avaliações”, detalhou o coordenador. 

Em nota, a prefeitura de Feira de Santana informou que aguardará o resultado dos estudos para tomar qualquer ação “Evitando falar sob as várias hipóteses levantadas sobre as condições do prédio em questão, e sem adiantar qualquer posição oficial acerca das medidas que serão adotadas para a solução do problema, o prefeito Colbert Martins Filho disse que vai aguardar os resultados apontados por um laudo técnico isento e criterioso para que o Governo possa tomar as medidas cabíveis, dentro do mais curto espaço de tempo possível”, diz o posicionamento. 

O centro médico acabou deslocando toda sua equipe para uma outra unidade a 300 metros do local interditado, que agora atendem em um Hospital Dia do mesmo grupo, localizado na Praça do Lambe Lambe. A equipe inclui 24 funcionários e 18 médicos que, segundo a gerência da unidade, atendem, em média, 300 a 400 pacientes por dia. “Apenas os serviços de raio-x e mamografia estão suspensos porque trazer as máquinas demora um pouco mais de tempo”, explicou a gerente geral do Centro Médico Regional, Dayana Sampaio. Os serviços suspensos, devem, segundo ela, ser reestabelecidos nos proximos 30 dias.     

O CORREIO tentou localizar os donos do prédio, sem sucesso, até o fechamento deste texto.

*Com orientação da chefe de reportagem Perla Ribeiro