Combustível pesou na inflação da população de baixa renda

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Publicado em 20 de agosto de 2021 às 05:00

- Atualizado há um ano

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Pesou demais Quatro dos cinco itens que mais impactaram no aumento do custo de vida da população de menor renda na Região Metropolitana de Salvador (RMS) este ano eram combustíveis, aponta um estudo da Fecomércio-BA. Os dados utilizados foram do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que capta a variação de preços para famílias com renda entre um e cinco salários mínimos. No geral, o INPC subiu 5,09% entre janeiro e julho, mas no caso do etanol, a alta no período atingiu 40,29%, seguido da gasolina, com aumento de 33,14%, óleo diesel (26,36%) e o botijão de gás, com 20,93%. No sentido contrário, as passagens aéreas tiveram queda de 42,52%. Na sequência vem itens ligados à alimentação no domicílio, como batata-inglesa (35,48%), maracujá (-21%), cenoura (-18,26%) e maçã (-12,32%).

Essenciais  A laranja-pera foi o único item entre os que mais subiram de preços que não era combustível. Nem essencial. O consultor econômico da Fecomércio-BA, Guilherme Dietze, calcula que os cinco itens tiveram um peso de 8% na composição do INPC. “Os combustíveis estão sendo pressionados por uma série de fatores, como o aumento do petróleo no mercado internacional, o aumento do preço e da demanda do etanol, além da alta carga tributária sobre o item”, avalia Dietze. “A inflação mais alta veio para ficar, pelo menos até 2022. É uma questão estrutural e não pontual de fácil solução”. Ou enfrentam escolhas difíceis de corte de gastos ou vão ter que buscar crédito para manter o consumo, acredita. “De um jeito ou de outro, o desafio é gigantesco para essas famílias que são as que mais vem sofrendo ao longo desta pandemia”, analisa Guilherme Dietze.

Puro malte O espaço mais disputado do mercado cervejeiro brasileiro está ganhando mais uma concorrente. A Heineken está trazendo para o mercado a Tiger, uma de suas marcas globais e líder no mercado asiático, para tentar ampliar a participação no segmento mainstream puro malte. Em 2020, as bebidas puro malte ampliaram 39% a sua participação de mercado, de acordo com dados da Nielsen. “O mercado médio para bebidas puro malte é novo no Brasil e muito mais disputado que o Premium, que nós atendemos com a Heineken”, avalia Renan Ciccone, diretor de marketing do Grupo Heineken. Segundo ele, a Tiger vai se diferenciar da Amstel e Devassa, outras bebidas do grupo no mesmo segmento, pela proposta de marca, canal de distribuição – em parceria com a Coca-Cola – e a embalagem. “A garrafa de 600 ml é transparente, o que vai dar um visual muito legal no bar”, exemplifica. 

Gin baiano A fórmula baiana do Tanajura Gin deu certo. A partir da compra de um pequeno alambique, em Portugal, as empresárias Érica Tanajura e Débora Borges, fãs de gin, começaram a destilar bebidas por curiosidade. Misturaram os insumos do dendê e cacau com a base do zimbro e colocaram a Bahia dentro de uma garrafa. Agora planejam ampliar a produção mensal de 20 mil litros para até 200 mil litros, ampliando também a distribuição para o mercado baiano e nacional. Atualmente, o produto chega a importantes pontos de venda, como o Eataly (SP), Almacen do Pepe, Casa Dez, Chez Cohen, Latturga e Empório Du Porto.

Níquel A Atlantic Nickel, que opera em Itagibá, chegou a 69 mil toneladas de minério exportadas em 2021, após finalizar o sétimo embarque do ano. O resultado ultrapassa o total de exportações realizadas em todo o ano de 2020, que chegou a 67,7 mil toneladas.