Comércio: agentes de trânsito orientam condutores sobre mudança no tráfego

Só motoristas que trabalham nos prédios da rua estão com acesso liberado para as garagens e estacionamentos dos edifícios

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  • Eduardo Dias

Publicado em 30 de setembro de 2019 às 10:38

- Atualizado há um ano

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A Rua Torquato Bahia, no Comércio, teve seu trânsito modificado nesta segunda-feira (30). O motivo da interdição é a primeira das quatro fases da obra de requalificação da prefeitura na Praça Marechal Deodoro, conhecida popularmente como praça das mãozinhas. Blocos de concreto impedem a passagem dos carros pela rua.

Apenas motoristas que trabalham nos prédios da rua estão com acesso liberado para as garagens e estacionamentos dos edifícios. Segundo a Superintendência de Obras Públicas do Salvador (SUCOP), autarquia municipal que coordena o destino, o bloqueio do trânsito nesse ponto deverá durar cerca de 60 dias.

A rua, que fica situada no trecho entre a Rua da Holanda e a Praça Marechal Deodoro, é toda de calçamento de paralelepípedo, típico do Centro da cidade. Nela, funciona prédios importantes como a sede do Sesc do Comércio e uma agência do Bradesco, além de prédios empresariais e edifícios garagens.

Desvio Para os motoristas que vão para o sentido Calçada, pela Avenida Jequitaia, a Superintendência de Trânsito do Salvador (Transalvador) está com agentes na rua orientando os condutores dos veículos a utilizarem a rua da esquerda, na Rua Holanda para chegar mais rápido ao destino.

Outra alternativa é seguir pela direita, na Rua Francisco Carmerino, passar pela Rua do Julião  e, à esquerda, chegar na Praça Marechal Deodoro por meio da Travessa Campos Sales. Para a vendedora de jogo do bicho, Cristiane Silva, 40 anos, que tem um ponto de vendas fixo no local há 9 anos, a interdição atrapalhou o fluxo de pessoas e prejudicou as vendas.

"Até a sexta-feira (27), ainda estava passando carros e muitas pessoas por aqui. Tenho três clientes que paravam os carros para fazerem jogos aqui na frente. Agora, como não está podendo entrar carro, perdi essas três vendas certas todo dia", afirmou. 

Apesar de perder algumas vendas, Cristiane disse que não pode mudar se local pois seu ponto é fixo. "Mesmo com o barulho e o transtorno da obra, vou continuar aqui. Espero que quando termine essa obra, volte a movimentação que era antes", completou.

Já uma guardadora de veículos da zona azul, que preferiu não se identificar, a obra e a interdição causam prejuízos tanto para quem guarda os carros quanto para quem estaciona. "Isso é péssimo para nós guardadoras e para quem estaciona, pois perdem mais uma opção de estacionar", contou.

Uma viatura da Transalvador está no local para ordenar o tráfego e orientar passageiros, pedestres e condutores. A zona azul de dentro da rua foi desativada na sexta-feira.