Conheça a revelação pop Nina Fernandes, uma garota especial

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Era uma vez uma menina paulistana nascida em um lar com pais publicitários apaixonados por música, cuja mãe ouvia muito Marisa Monte e que aos, aos 15 anos, influenciada pelo pop americano e britânico, lançou a sua primeira canção, Your Eyes. A cantora e compositora paulista de pop folk Nina Fernandes, 19 anos, é uma das apostas da nova cena e tem dois EPs lançados (Foto/Divulgação)  Quatro anos depois, outras influências e estudos de canto e produção musical,  Nina Fernandes tem dois EPs lançados, com letras em português, e é uma das promessas da nova geração com uma voz doce e encantadoras canções no estilo pop folk.

O primeiro e homônimo EP, de 2017, emplacou a faixa Cruel, com mais de 9 milhões de streams no Spotify, presença na trilha da novela global Tempo de Amar, videoclipe premiado em importantes festivais mundo afora e mais de dois milhões de visualizações no YouTube.

Lançado este ano e com seis músicas, o bom EP Digitando... (Slap/Som Livre) mostra que Nina Fernandes evolui rapidamente e projeta uma promissora carreira de compositora. Nina Fernandes cita a norueguesa Aurora, 23 anos, e a diva inglesa Florence Welch, 32, como cantoras que ela admira. Mas, acima de todos, a sua maior referência é Marisa MonteOs destaques são Casa (parceria com César Lacerda), a delicada e cinematográfica Tempo (que fala em "poemas de Drummond"), a ensolarada Beijo (da trilha de Malhação) e o sucesso Arroz com Feijão, com participação especial do duo fluminense OutroEu.

As letras adolescentes, mas que fogem quase sempre do lugar-comum, falam de coisas que "estão acontecendo comigo", conta Nina Fernandes, por telefone. Ela, contudo, já sabe quão importante é o compositor ter habilidade também para criar situações fictícias.

"Não tenho ainda vivência para falar sobre determinados assuntos,  mas um compositor tem que ser meio como um escritor também, tem que usar a imaginação", diz, enquanto ressalta o prazer de estudar música. "O conhecimento técnico é uma forma de aumentar ainda mais o meu amor pela música, por aquilo que me faz feliz". Com planos de lançar um single ou talvez mais um EP este ano, Nina Fernandes cita a norueguesa Aurora, 23 anos, e a diva inglesa Florence Welch, 32, como cantoras que ela admira, que usam elementos do folk de modo moderno e original.

Mas, acima de todos, a sua maior referência é Marisa Monte, tanto em trajetória como em relevância no mercado. Sensível e inteligente, ela tem um futuro pela frente. Voa Nina, voa.

Veja os videoclipes de Cruel (2018) e Arroz com Feijão (2019)

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FILME honra o grande WILSON SIMONAL O ator baiano Fabrício Boliveira brilha no papel do cantor carioca Wilson Simonal (Foto/Divulgação) Único pop star negro da história da MPB e dono de um suingue vocal e carisma incríveis, o cantor Wilson Simonal (1938-2000) tem o seu apogeu artístico e dramático declínio retratados no ótimo filme Simonal, do estreante Leonardo Domingues e em exibição nos cinemas.

Do roteiro às interpretações, com o brilho especial do baiano Fabrício Boliveira (Simonal), Ísis Valverde (Tereza) e Leandro Hassum (Carlos Imperial), tudo funciona muito bem, inclusive a recriação do polêmico episódio, em 1971, que levou o cantor a ser acusado (injustamente) de delator de colegas para a ditadura militar, o que acabou com a sua carreira no auge do sucesso. Salve o grande Simonal, sempre!

Veja o trailer 

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SÓ AS MULHERES que amam o NEW ORDER são felizes  

Doutora em teoria da literatura e ganhadora do Prêmio Jabuti 2016 na categoria conto com Amora (2015), a gaúcha Natalia Borges Polesso estreia bem no romance com Controle (Cia das Letras | 176 págs. | R$ 44,90). Com estilo envolvente e moderno, Natalia conta uma história de amor e amizade entre duas mulheres, sendo que Nanda, a protagonista, sofre de epilepsia. O texto cita letras da banda inglesa New Order e a capa faz referência visual a um dos melhores álbuns do grupo pós-punk eletrônico de Manchester: Power, Corruption & Lies (1983). O New Order nasceu do grupo Joy Division, cujo vocalista Ian Curtis era epiléptico, cantava She's Lost Control e se enforcou, em 1980, com 23 anos.