Conheça Maroca, o DJ que inventou a micareta aquática no Porto da Barra

'DJ Aquátrico' criou geringonça para arrastar multidão pela praia

  • Foto do(a) author(a) Nilson Marinho
  • Nilson Marinho

Publicado em 3 de janeiro de 2019 às 11:35

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Mauro Akin NAssor/CORREIO

De repente surge um aglomerado às margens da Praia do Porto da Barra. Nada a se estranhar devido a estação e as altas temperaturas que levam milhares de bahistas à beira mar. O que chamava atenção, no entanto, era a multidão que seguia a quebradeira que vinha de (pasmem) uma embarcação que beira a faixa de areia.

Provavelmente, você, leitor, se deparou no feed das suas redes sociais com o vídeo gravado por alguém que, do balastrado da praia, registrou o Dj Maroca, o Mário César, de 62 anos, puxando uma pipoca de bahistas. Era, por assim dizer, micareta no circuito Baía de Todos-os-Santos.

Maroca, que é aposentado, resolveu adaptar um caiaque e colocar uma caixa de som para fazer a alegria dos 'banhistas foliões' na Barra. Inclusive, nesta sexta-feira (04), às 14h, DJ Maroca promete fazer um novo arrastão. 

Em conversa com o CORREIO, na manhã desta quinta-feira (3), o DJ explicou como teve a ideia de adaptar o caiaque para fazer um trio elétrico no mar - que necessitou de um investimento de R$6,5 mil (R$ 5 mil no caiaque e R$1,5 mil nas caixas).

[[galeria]]

O vídeo do DJ Maroca, que foi publicado por Victor Villarpando do caderno Bazar no jornal CORREIO, já teve mais de 80 mil visualizações.: 

O DJ Marocas não está fazendo sucesso somente na areia da praia da Barra. Ele também ganhou destaque no famoso muro grafitado com rostos de artistas baianos.  Ele está dividindo o muro com outros 19 artistas famosos com Ivete Sangalo, Claudia Leitte e Lázaro Ramos. 

Responsável pelo projeto, Anderson Grafite conta que o próprio DJ Maroca se ofereceu para virar personagem do muro. “Ele chegou em nós. Nós estávamos fazendo o mural e ele chegou, falou sobre o trabalho dele de ‘DJ aquático’. Achamos muito interessante e como ele se ofereceu para patrocinar parte do nosso trabalho, nós topamos e aconteceu. Ele virou um patrocinador de parte nosso trabalho, e depois eu acho o trabalho dele bem legal, até porque ele é um dos únicos. Pelo que vi ali ele é o único né. Durante os 20 dias que fiquei aí (na Bahia) eu não vi nada igual. O pessoal gosta bastante do trabalho dele e dança bastante. Na água mesmo rola o baile aquático”, conta Anderson. 

*colaborou Kelven Figueiredo *com supervisão do chefe de reportagem Jorge Gauthier