Consórcio é uma boa opção para fugir das altas taxas de financiamento? Veja dicas

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  • Edisio Freire

Publicado em 27 de agosto de 2018 às 06:00

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Consórcio de carro é um boa opção para adquirir um veículo e fugir das altas taxas de financiamento? Luana Fernandes

Olá Luana. Como opções para adquirir um veículo e pagar parcelado, os mais tradicionais são o financiamento direto ao consumidor e o consórcio. A opção pelo consórcio torna a dívida mais leve, pois envolve um ágio menor que nos financiamentos tradicionais, mas em contrapartida o consumidor não toma posse do bem imediatamente após a contratação, como no caso dos financiamentos. É importante observar dois aspectos ao contratar um consórcio: O primeiro é estar preparado para pagar algumas parcelas mesmo antes de receber o bem, isso faz parte desse modelo. O segundo é contratar um consórcio a partir de um planejamento financeiro que condicionou a reserva de um valor que servirá como lance, fazendo com que tenha a condição de tomar posse do bem o quanto antes. Optar pelo consórcio para esperar ser sorteado pode não ser uma boa ideia do ponto de vista financeiro.

Cortei o cartão de crédito e estou me esforçando para utilizar só o débito. Mas meu orçamento continua apertado. Que outra estratégia posso usar para reduzir as despesas? Anônimo

Olá Anônimo. A tão sonhada independência financeira é possível se as atitudes estiverem acompanhas do comprometimento e da determinação. São muitas as ações que podem ser tomadas para melhorar a qualidade dos gastos e reduzir as despesas mensais, e uma delas é controlar as compras, principalmente as do cartão de crédito para evitar gastos excessivos e consequente pagamento de juros. Essa etapa já foi vencida, agora é conhecer melhor seu orçamento para poder alcançar níveis ainda mais qualitativos de independência financeira. Mesmo comprando só no débito, adote o procedimento de registrar diariamente tudo que compra, cada centavo. Faça isso por 30 dias e terá um bom diagnóstico financeiro, identificando onde gasta cada centavo, podendo tomar medidas para eliminar o que não é essencial e otimizar os gastos que são imprescindíveis para sua vida. Dessa forma terá um melhor controle dos gastos e conseguirá equilibrar seu orçamento mensal.

Tenho um imóvel financiado, mas perdi o emprego. O que fazer para não entrar em um em um endividamento pesado? Vale a pena usar a rescisão para quitar parte do valor até que consiga um novo emprego? Ana Lúcia Almeida

Olá Ana. A compra de um imóvel precisa ser muito bem pensada para que não tenhamos surpresas no meio do caminho, afinal, se trata de uma dívida de longo prazo que se não for paga pode trazer dores de cabeça. Como você já tem o financiamento e infelizmente acaba de perder o emprego, o momento é de muita cautela. Eu não conheço seus números: quanto recebeu de rescisão e qual a estimativa de gastos mensais, mas ainda assim recomendo que evite usar o valor da sua indenização para quitas dívidas, mesmo que seja a do apartamento. O momento é de reduzir os gastos ao máximo e tentar manter o pagamento das contas com a reserva que tem da rescisão e FGTS. Assim você garantirá o sustento da sua família por mais tempo. Coloque na lista de prioridades pagar a parcela do financiamento, pois o não pagamento pode levar o imóvel a leilão e isso lhe trará sérios transtornos. Após essas medidas, se prepare e volte ao mercado de trabalho em busca de uma recolocação, pois a reserva financeira em algum momento vai acabar e você não vai querer arriscar.