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Policial fez alerta a torcedores que vão para torneio em novembro
Da Redação
Publicado em 21 de junho de 2022 às 08:32
- Atualizado há um ano
Tanta coisa acontece quando se viaja a uma Copa do Mundo que o futebol, muitas vezes, acaba em segundo plano. Muitos torcedores viajam ao país sede na intenção de fazer um "intercâmbio cultural" com pessoas de outros países. No entanto, no Catar 2022, o o sexo casual pode levar os envolvidos a até sete anos de prisão.
De acordo com o site inglês Daily Star, autoridades do Reino Unido estão desconfortáveis com a possibilidade de torcedores britânicos enfrentarem penalidades severas por "fazer coisas cotidianas aceitas durante e depois dos jogos". Porém a Fifa vem se posicionando de forma a respeitar costumes cataris.
"O sexo está muito fora do cardápio, a menos que você venha como marido e mulher. Definitivamente, não haverá sexo casual neste torneio", disse uma fonte policial ao jornal britânico "Daily Star".
"Na verdade, não haverá festa alguma. Todo mundo precisa manter a cabeça no lugar, a menos que queiram correr o risco de ficar presos. Existe essencialmente uma proibição de sexo na Copa do Mundo deste ano pela primeira vez. Os torcedores precisam estar preparados", acrescentou a fonte.
Sexo fora do casamento e homossexualidade são ilegais no Catar, e cada um deles acarreta uma pena de prisão de até sete anos.
"A cultura da bebida e da festa após os jogos, que é a norma na maioria dos lugares, é estritamente proibida. Com consequências muito rígidas e assustadoras se você for pego. Há uma sensação de que este pode ser um torneio muito ruim para os torcedores", continuou o policial.
Nasser al-Khater, executivo-chefe da Copa do Mundo FIFA 2022, segue a mesma linha:
"A segurança de cada torcedor é de extrema importância para nós. Mas demonstrações públicas de afeto são desaprovadas, não faz parte da nossa cultura e isso vale para todos."
O Comitê Supremo do Catar para a Copa do Mundo de 2022 também alertou sobre as leis rígidas em vigor. Em um comunicado, o órgão afirmou que "o Catar é um país conservador e demonstrações públicas de afeto são desaprovadas, independentemente da orientação sexual".
Mansoor Al Ansari, secretário-geral da Associação de Futebol do Catar, disse que está considerando a proibição de bandeiras de arco-íris nos jogos.
"Você quer demonstrar sua visão sobre o LGBTQ+, então demonstre-a em uma sociedade onde ela será aceita", completou ele.