Coronel João Sá: cidade alagada por rompimento de barragem sofria com a seca

Após rompimento de barragem bombeiros ficarão por tempo indeterminado na cidade

Publicado em 14 de julho de 2019 às 06:25

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Evandro Veiga/CORREIO

Mesmo com a redução considerável do nível de risco de rompimento de barragens na região de Coronel João Sá e Pedro Alexandre, o Corpo de Bombeiros vai manter equipes no local por tempo indeterminado. Até sábado (13), havia 79 bombeiros trabalhando no local, usando 11 caminhonetes, micro-ônibus e outros equipamentos.

"A situação está muito melhor porque o leito do rio está tendendo a voltar para sua posição normal. Nós vamos permanecer com um monitoramento 24h das barragens e das centenas de aquíferos que existem na região que estava em estado de emergência por conta da seca", disse o comandante-geral de operações do Corpo de Bombeiros, coronel Telles. Na manhã deste sábado, ele sobrevoou a região e disse que o risco reduziu consideravelmente, já que o nível do Rio do Peixe está baixando e voltando aos poucos ao curso normal.

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Mesmo assim, como a região costuma sofrer com a seca - e, inclusive, as cidades estavam em emergência pela seca, antes da enchente -, está sendo feito um trabalho de tirar água de alguns pontos e liberar em outros. O objetivo é deixar o lugar preparado também para a seca.

O total de desabrigados ainda era o mesmo, 500. Do total 27 de casas condenadas, 21 foram totalmente interditadas. A prefeitura, junto com os bombeiros e a defesa civil, está fazendo um cadastros com as famílias afetadas a fim de buscar maneiras de reduzir os danos.

Por enquanto, escolas na parte alta da cidade continuam a receber desabrigados, mas, aos poucos, as equipes trabalham para levar de volta para casa aqueles que têm alguma condição.