CPI aprova quebra sigilo fiscal de Ricardo Barros e Frederick Wassef

A comissão pretende avançar as investigações sobre aquisição irregular de vacina

Publicado em 19 de agosto de 2021 às 14:26

- Atualizado há um ano

. Crédito: Reprodução/Rede Globo e Agência Brasil

A CPI da covid-19 aprovou nesta quinta-feira (19) a quebra de sigilo fiscal do deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo de Jair Bolsonaro na Câmara, e de Frederick Wassef, advogado da família do presidente.

Ainda nesta quarta (18), Barros havia sido incluído na lista de investigados da CPI, pelo seu suposto envolvimento na compra da vacina Covaxin. Sobre o caso, ele prestou depoimento na quinta-feira (12). A comissão também pretende apurar se Wassef teve algum envolvimento no processo de aquisição dos imunizantes.

Segundo o G1, os senadores solicitaram à Receita Federal uma relação de empresas das quais Barros e Wassef participaram nos últimos cinco anos, incluindo eventuais sociedades anônimas.

O objetivo é descobrir o faturamento, a relação de notas fiscais emitidas, os maiores clientes e fornecedores e detalhamento do lucro dessas empresas, além de informações relacionadas a “indícios de crimes, fraudes, irregularidades ou comportamentos e movimentações atípicas”.