Dá pra vencer a dependência do cartão de crédito?

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  • Edisio Freire

Publicado em 3 de fevereiro de 2020 às 05:00

- Atualizado há um ano

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Depois de cair no SPC por conta do cartão de crédito e pagar juros altíssimos, eu quero distância de cartão. Como sair da dependência do cartão de crédito, Edísio?  Anônimo

Olá Anônimo. O Cartão de Crédito é de fato uma das linhas de crédito que possui o maior volume de juros cobrados, podendo chegar a 500% ao ano, uma verdadeira bomba financeira que pode destruir a estrutura monetária de uma família.  É aquela velha história: Quero comprar determinado produto, tenho dinheiro? Não. Então bota no cartão. Para sair  desse ciclo e ter uma vida mais equilibrada ser preciso disciplina.  Para melhorar em relação ao cartão de crédito, não precisa necessariamente deixar de usá-lo, mas é fundamental aprender a usar. O cartão de crédito é um meio de pagamento e não uma extensão da renda, entenda isso e terá um bom início nessa sua jornada. Organize-se para fazer compras á vista, pelo menos nos primeiros três meses, até que estabilize os gastos no seu cartão de crédito e consiga ter uma noção clara da realidade de seus gastos mensais. Isso irá ajudá-lo a entender melhor como funciona seu orçamento e tomar as decisões necessárias para manter o equilíbrio das contas. Depois que as contas estiverem estabilizadas, e estiver com plena consciência de como deve usar a função crédito, retorne aos poucos com o uso do cartão, mas sempre lembrando dos fatores preponderantes para que não retorne ao endividamento. Isso lhe dará mais confiança e autonomia para tocar seus projetos de forma organizada e plena.

Diante de uma taxa Selic em queda, quais são as melhores opções de investimentos, Edísio? João Marcos Fagundes

Olá João. O recente histórico de queda da SELIC, taxa básica da economia e referência para a remuneração dos produtos de renda fixa, tem provocado um movimento interessante no Mercado Financeiro: Investidores migrando de produtos de renda fixa, para a renda variável. Essa mudança tem uma razão muito simples, a renda fixa está rendendo muito pouco e o aumento patrimonial é quase inexistente nesses tipos de produtos, o que faz com que, os produtos da renda variável sejam procurados para melhorar a rentabilidade das carteiras de investimento. Apesar de interessante, esse é um movimento arriscado, porque se não tiver conhecimento ou uma boa orientação, pode acabar expondo seu dinheiro a um risco não calculado e o resultado pode não ser dos melhores. O que lhe recomento é fazer esse movimento, mas de forma ordenada e acompanhada de bons estudos sobre o tema, além da orientação de especialistas para evitar que tome decisões prejudiciais ao seu patrimônio. O que posso orientar, é que avalie as opções disponíveis para Fundos Multimercado e Fundos Imobiliários, esses dois produtos têm sido uma boa alternativa aos clássicos da renda fixa, oferecendo uma rentabilidade melhor com um risco tolerável. Mas como citei, é fundamental que tenha informação e conhecimento para tomar essa decisão, evitando erros capitais que coloquem em risco os recursos que possui. 

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