Da 'terapia rebolativa' à 'Netflix da dança': empresária fez do bem estar um negócio

Juliana Paiva foi a convidada na live Empregos e Soluções dessa quarta-feira,05, e falou sobre ser mãe e empresária

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  • Carmen Vasconcelos

Publicado em 5 de maio de 2021 às 23:13

- Atualizado há um ano

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Hip hop, tango, salsa, street dance, jazz, flamenco, dança do ventre, salsa, ballet, hata yôga. Todos esses estilos garantiram a sanidade mental e o bem estar físico de muita gente durante os primeiros meses da pandemia, especialmente, depois que o estúdio de dança Live2 Dance decidiu criar uma assinatura para que os alunos e demais interessados pudessem assistir e fazer as aulas quantas vezes quisessem e nos horários mais convenientes na plataforma Live2Dance on line. Uma das idealizadoras dessa proposta e sócia do estúdio, a bailarina, coreógrafa, enfermeira e empresária Juliana Paiva foi a convidada de Flávia Paixão na noite dessa quarta-feira, 05, na live Empregos e Soluções. 

Durante o bate papo, Juliana contou como conseguiu conciliar a dança, os negócios e os cuidados com o pequeno Fael, de apenas dez meses. “A plataforma não era um projeto nosso (ela, a irmã e o cunhado são sócios), mas não imaginávamos que as medidas sanitárias fossem durar tanto tempo”, conta, lembrando que a plataforma foi lançada entre os meses de abril e maio do ano passado e ganhou alunos da Bahia e um público de países como a Argentina, Estados Unidos, Canadá.  A presença do pequeno Fael foi um dos momentos altos da conversa de Juliana e Flávia, que destacou a participação familiar como fundamental para o retorno aos negócios (Foto:Reprodução) “Estamos muito felizes com o sucesso da plataforma porque muita gente se permitiu fazer aulas de um modo diferente e aprender algo novo. Naquele momento, a plataforma foi nossa estratégia para continuar trabalhando, garantindo postos de trabalho e atendendo aos nossos alunos com o propósito de trazer um pouco de leveza em meio a toda essa loucura”, contou Juliana.

A bailarina fez questão de reforçar que empreender está longe de ser uma tarefa fácil e que, num determinado estágio da vida, pensou em desistir e buscar uma função mais convencional. “Certa vez, percebi que eu só tinha R$10,00 na conta e pensei em largar aquele sonho, acalentado desde a infância, e buscar um emprego mais estável. No final do dia, entrou um depósito de um cachê que nem esperava mais e compreendi aquilo como um sinal para não desistir”, rememorou.

As amigas enfermeiras também a incentivaram Juliana a permanecer na dança e ela compreendeu que não era hora de desistir. Até porque sempre houve na dança algo muito maior do que apenas uma forma de sustento. “Minha mãe sonhava com a dança, mas meu avô não permitiu. Quando nascemos, ela nos incentivou a dançar e a escola de dança era, depois da nossa casa, o melhor lugar do mundo”, contou, lembrando que vive profissionalmente da dança desde os 15 anos. Juliana enfatizou a importância de persistir no sonho do próprio negócio e falou que a vida de empreendedor tem altos e baixos (Foto: Reprodução)  Enquanto não conseguia concretizar o sonho de ter o próprio estúdio, Juliana trabalhou como bailarina de um  grupo folclórico  e de artistas como Carla Cristina; banda Cheiro de Amor, ainda com Aline Rosa; Filomena Bagaceira; foi bailarina e coreógrafa de Ivete Sangalo. “Tinha uma rotina puxada e só consegui concluir a faculdade de enfermagem quando Ivete ficou grávida de Marcelinho e precisou diminuir um pouco o ritmo”, completou.

Para quem, assim como ela, também sonha em começar um negócio próprio , o conselho é não desista! Para quem, além de empreender, ainda quer ser mãe, a dica é: “Não desistam do sonho, tenham paciência e aproveitem cada minuto ao lado do filho porque passa muito rápido”.

Vale lembrar que a live Empregos e Soluções é realizado sempre às quartas-feiras, às 18 horas, na página do Jornal Correio, no Instagram.