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Homem é suspeito de participar de grupo que fraudava procurações e escrituras de terrenos em Brasília
Da Redação
Publicado em 26 de janeiro de 2022 às 22:36
- Atualizado há um ano
A defesa do empresário preso em flagrante em uma mansão localizada em Lauro de Freitas, na manhã de anteontem, divulgou nota afirmando que ele colaborou com todas as informações e documentos necessários ao esclarecimento dos fatos. Identificado como Paulo, o empresário foi detido com um revólver calibre 38, sem registro, durante a Operação Looping, liderada pela Polícia Civil do Distrito Federal e que contou também com o suporte da Coordenação de Operações Especiais (COE).
A investigação apura atividades de um grupo criminoso que fraudava procurações e escrituras de terrenos de alto valor imobiliário.
Segundo a nota da defesa do empresário, ele “está sendo vítima do suposto grupo criminoso que atua com fraudes imobiliárias, uma vez que adquiriu, de boa-fé, em sociedade com uma terceira pessoa, em dezembro de 2019 e por intermédio de uma conhecida corretora de imóveis rurais, uma área rural no Distrito Federal e, quitada parte do negócio e tendo em mãos a escritura pública de compra e venda da área, ao tomar posse do bom imóvel foi surpreendido com outro possuidor no local, diferente do que havia adquirido, que alega ser o real proprietário da área rural”.
A defesa garante que o negócio de compra e venda da área foi realizado pelo investigado “mediante todas as formalidades legais, tendo sido inclusive lavrada escritura cartorária, dotada de fé pública, e pago o devido imposto de transferência do bem imóvel”.
A nota conclui afirmando que o investigado está à disposição das autoridades competentes para esclarecer quaisquer fatos”.
Operação Policiais cumpriram mandados de busca e apreensão no imóvel na manhã de terça-feira (25). Foi apreendido um revólver calibre 38, sem registro, o que resultou na prisão em flagrante do empresário. A investigação apura atividades de um grupo criminoso que fraudava procurações e escrituras de terrenos de alto valor imobiliário.
Um morador disse que os policiais arrombaram a porta da mansão. “Chegaram às 4h e usaram uma ferramenta que facilitou para que eles (policiais) conseguissem empurrar a porta com os pés e entrar”, relatou.
O dono da propriedade disse que vai entrar com ação de danos morais contra à polícia. “Não precisa daquilo tudo. Havia um caseiro. Era só pedir que ele abriria. Vários itens de dentro da casa foram danificados ou quebrados. Estou catalogando tudo, com fotos e vídeos e vou entregar ao meu advogado para uma ação de reparação contra o Estado”, pontuou Mauro.