Desafio em dobro: como a pandemia afetou a vida de crianças atípicas; leia especial

Confira a série de reportagens Infâncias Atípicas nesta edição do Correio de Fim de Semana

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  • Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2022 às 04:49

- Atualizado há um ano

. Crédito: Ilustrações: Suzane Lopes

Invisibilizadas em uma sociedade capacitista e com mães, professoras, terapeutas e cuidadoras que atuam quase sempre sozinhas em meio ao machismo estrutural, crianças atípicas atravessam a pandemia enfrentando uma série de desafios, como o fechamento das escolas e o afastamento de terapias essenciais ao desenvolvimento.

Com um atraso de um mês após a autorização pela Anvisa, o Brasil começou a vacinar meninas e meninos entre 5 e 11 anos, em um cenário de agravamento da pandemia com a variante ômicron e o início do ano letivo de 2022. De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 300 crianças nesta faixa etária morreram de coronavírus. O número supera 1.400 entre zero e 11 anos de idade. 

Quer saber mais? Confira o especial Infâncias Atípicas publicado neste sábado (28) no Correio de Fim de Semana. A reportagem é de Carla Bittencourt (@carlapb1) e Mariana Della Barba (@marianadb).  Ilustração: Suzane Lopes A pandemia e a diversidade No momento em que o Brasil começa a vacinar crianças, mães da Bahia e de São Paulo falam sobre dois anos de pandemia com meninas e meninos atípicos e sobre como essa função ainda é solitariamente feminina. 

Diário materno Em relatos poéticos e políticos na internet, a jornalista Maria Karina de Andrade fala sobre Antonia, filha autista e com doença rara. Clique aqui e leia a reportagem sobre a história de Antonia. 

Rainha do deboche Performando antirracismo e anticapacitismo com muito sarcasmo, a ativista Gabriela Pereira apresenta Beny e fortelece debate sobre inclusão. Leia aqui a reportagem. 

Cotidiano premiado Percurso escolar de Lara, criança com microcefalia, é premiado nacionalmente, e sua mãe, a educadora Catiane Vaz, conta como a filha viveu aprendizagens de forma remota. Conheça a história de Lara. 

Tudo novo Com medo de que o filho, Guilherme, fosse preterido no sistema de saúde por ser Down, Joyce Renzi, diretora do Instituto Lagarta Vira Pupa, promoveu uma mudança radical na família. Leia a história de Guilherme. 

Os efeitos e como revertê-los Especialistas avaliam o custo de escolas fechadas e da falta de terapias para crianças neurodiversas e apontam caminhos para revertê-los, ainda durante a pandemia. 

Entrevista Autora do livro "Primeira Infância em Movimento", psicóloga Ivanna Castro mosrtra que, apesar das adversidades, são as próprias crianças que apontam transformações