Dia dos melhores Ba-Vis

Linha Fina Lorem ipsum dolor sit amet consectetur adipisicing elit. Dolorum ipsa voluptatum enim voluptatem dignissimos.

  • Foto do(a) author(a) Ivan Dias Marques
  • Ivan Dias Marques

Publicado em 7 de maio de 2019 às 05:00

- Atualizado há um ano

. Crédito: .

Dois triunfos e a dupla Ba-Vi fez a segunda-feira ser mais feliz em Salvador. Todo mundo de camisa na rua, a gastação em alta, seja nas esquinas ou no ambiente de trabalho.

A vitória do Leão sobre o Vila Nova foi daquelas inesquecíveis para os rubro-negros que foram ao Barradão. Conte aí os ingredientes: 500g de ansiedade, 400g de jogadores da base titulares, muitos litros de chuva, 350g de drama e uma pitada de desconfiança.

O resultado é que o Vitória não jogou bem, saiu atrás, mas virou com dois gols de Ruan Potó, sendo o segundo deles debaixo de muita água e aos 44 minutos do segundo tempo. Um triunfo para lavar a alma e quebrar uma seca que já durava praticamente três meses, inadmissível para um clube do tamanho do Vitória.

No domingo, o Bahia fez o roteiro inverso. Massacrou o Avaí no primeiro tempo, em que era para ter dado 3x0, por baixo. Obviamente que um técnico como Geninho ia observar os problemas de sua equipe e mudá-la no vestiário.

Num filme já conhecido dos torcedores, o tricolor perde a chance de matar o jogo na etapa inicial e sofre no segundo tempo. Com o time catarinense mais ajustado, as dificuldades cresceram, mas o Esquadrão contou com a má qualidade técnica do rival e o sufoco não foi daqueles.

Tanto Claudio Tencati como Roger Machado terão uma semana para ajustar suas equipes. No Leão, ainda existem peças para serem testadas. A defesa é insegura, a criatividade não existe pelo meio e o centroavante não faz gols.

No tricolor, o trabalho é mais fácil. É preciso um pouco mais de tranquilidade e visão na hora das conclusões. Passar para o companheiro melhor colocado. A ansiedade, nesse caso, só pode ficar nas arquibancadas.

Basquete Não me lembro de um playoff da NBA tão disputado e competitivo. Das quatro séries de semifinais de conferência, em apenas uma, uma das equipes não ‘roubou’ um mando de quadra do adversário: Golden State Warriors x Houston Rockets.

O melhor é que todas as equipes ‘roubadas’ já devolveram as derrotas na casa de seus adversários. Denver Nuggets e Portland Trail Blazers estão 2x2, mesmo placar de Toronto Raptors e Philadelphia 76ers.

O Warriors venceu as duas em casa, mas o Rockets já devolveu uma e o quarto jogo aconteceu ontem, assim como a quarta partida entre Milwaukee Bucks e Boston Celtics.

O retrato do equilíbrio foi o terceiro jogo entre Nuggets e Blazers, na última sexta, que foi até a quarta prorrogação, terminando mais de 3h da manhã no horário brasileiro.

Pra mim, no entanto, há uma diferença importante entre as conferências, o que me faz ter uma predileção pelos jogos do Leste. Lá, as equipes são mais equilibradas coletivamente, ainda que um jogador ou outro possa se sobressair individualmente, fato que só ocorre com o Warriors no Oeste.

As outras três equipes contam com dois valores muito acima dos demais e que, geralmente, carregam o piano. De qualquer forma, a NBA promete bastante basquete de nível até suas finais, de preferência - para nós - em série de sete jogos. Assim aproveitamos mais.

Ivan Dias Marques é subeditor de Esporte e escreve às terças-feiras