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Da Redação
Publicado em 22 de março de 2022 às 14:45
- Atualizado há 2 anos
Dinei e Tréllez não serão titulares juntos contra o Glória em jogo decisivo pela segunda fase da Copa do Brasil. Apenas um deles começará em campo na quarta-feira (23), às 21h30, no Barradão. Quem garante é Geninho. O novo técnico do Vitória tem os dois centroavantes à disposição, mas não os enxerga atuando juntos no apito inicial diante da equipe do Rio Grande do Sul.>
"No momento, começarem juntos é um pouco difícil, porque nenhum dos dois está dentro do seu 100%. O Tréllez com uma qualidade física até que boa, porque não teve problema de lesão, mas vem sem ritmo de jogo, porque não joga desde o final do ano. Dinei com um pouco mais de ritmo, mas vem de uma lesão séria, então ainda não está em seu 100%", justificou Geninho.>
"Manda o bom senso que você tenha um pouco de calma com esses dois jogadores e que vá aproveitando um ou outro dentro das suas melhores condições e dentro do melhor período que pode desempenhar dentro do jogo. Eles podem até de repente numa parte do jogo jogarem juntos. No momento, começar o jogo com os dois é um pouco difícil", completou o treinador.>
Apesar disso, Geninho sinalizou que eles podem ser escalados juntos futuramente. "Podem. As características são bastante semelhantes, mas não iguais. Podem jogar, desde que se comprometam a cumprir função, um ajudando o outro, um completando o outro", disse o técnico, que não informou quem começará contra o Glória. A tendência é que Dinei seja mantido no time e Tréllez fique como opção para o decorrer do jogo.>
Substituto de Dado Cavalcanti, demitido na semana passada, Geninho aprontou o Vitória para o duelo decisivo com o Glória de sexta-feira (18) para cá, quando assumiu o time na Toca do Leão. Como o confronto é único, quem vencer avança à terceira fase da Copa do Brasil. Em caso de empate, a vaga será decidida nos pênaltis. >
Apesar do pouco tempo, Geninho promete um Vitória diferente diante do Glória. "Foi um período de trabalho curto. Nós chegamos na sexta-feira e trabalhamos praticamente quatro dias, pouca coisa, mas procuramos trabalhar de maneira muito intensa. Nós conversamos muito com o grupo. Vimos muito do clube, assisti a todos os jogos anteriores do Vitória, procurei conversar com os jogadores e os treinamentos foram feitos em cima das observações que detectamos, para que houvesse uma correção e o time evoluísse. Colocamos algumas coisas, movimentações que eu quero e, dentro desse curto espaço, houve um empenho grande do grupo em tentar assimilar. Nós temos a consciência de que a assimilação não é a perfeita e nem poderia ser, pelo curto espaço, mas eu acredito que nós vamos fazer um bom jogo. O torcedor do Vitória vai ver um time um pouco diferente daquele que vem jogando".>
Geninho explica que as mudanças não serão radicais, mas que acontecerão já neste jogo que marca a reestreia dele à beira do campo com a camisa do Vitória. Essa é a quinta passagem do técnico pela Toca do Leão. O novo comandante não confirmou, mas uma das novidades pode ser a adoção de um esquema tático com três zagueiros. Nesse caso, Éwerton Páscoa se juntaria a Alisson Cassiano e Mateus Moraes. >
"Cada treinador tem uma visão de jogo, um conceito de equipe, de movimentação. Alguns jogadores têm mais facilidade em cima de um estilo. Eu estou tentando implementar no Vitória um estilo de jogo, diferente daquele que ele vinha jogando, que infelizmente não vinha trazendo resultado. Se os resultados tivessem acontecido, eu não estaria aqui. Eu não poderia nunca ficar na mesmice, não poderia continuar com aquilo que vinha sendo feito. Claro que não sou nenhum louco de mudar tudo, mesmo porque nós não teríamos nem tempo e nem um plantel diferente pra que eu pudesse fazer loucura. Dentro do tempo e do grupo que eu tenho pra trabalhar, procurei fazer mudanças, não radicais, porque você não pode perder a essência e não teríamos tempo suficiente para isso, para uma assimilação maior de uma mudança radical, pra gente poder tentar um resultado positivo", afirmou Geninho. >