Diretor do MAM é exonerado pelo IPAC pela segunda vez em menos de três anos

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  • Ronaldo Jacobina

Publicado em 28 de fevereiro de 2019 às 12:19

- Atualizado há um ano

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No ano em que o Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM)  completa 60 anos e toca uma reforma que se arrasta desde 2013, o equipamento fica sem comando.  O diretor Zivé Giúdice foi exonerado hoje pelo diretor geral do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC) João Carlos Oliveira, órgão que faz a gestão dos museus, desde que estes deixaram a Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb). Esta é a segunda exoneração de Zivé Giúdice enquanto gestor do MAM em menos de três anos. 

A primeira demissão do diretor aconteceu em agosto de 2016, também por decisão de João Carlos, mas quase um ano depois, exatamente no dia 5 de julho de 2017, Giúdice foi reconduzido ao cargo por pressão dos artistas que apóiam sua gestão. Desde então, a relação entre os dois azedou de vez, e o diretor do IPAC não respondia mais à imprensa sobre assuntos relacionados ao MAM, passando a bola para a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Cultura.  Foto: Divulgação Giúdice foi pego de surpresa e soube que sua exoneração seria publicada no Diário Oficial do Estado por sua antecessora no MAM, Ana Liberato, na noite de ontem, por telefone. De acordo com João Carlos Oliveira, “a mudança de comando é natural”. Ainda segundo ele, “a reforma do museu é uma obra do Governo da Bahia sob a gestão da Secretaria de Cultura do Estado e terá sua continuidade normal”. Oliveira não revelou quem será o substituto de Giúdice. “No momento oportuno a nomeação ocorrerá”, concluiu.