Do café ao alho: médica explica como alimentos ajudam a combater as dores

Anita Rocha foi a entrevistada de Jorge Gauthier no programa Saúde e Bem Estar

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  • Felipe Aguiar

Publicado em 7 de setembro de 2021 às 20:10

- Atualizado há um ano

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Dores de cabeça, musculares e de articulações já não são apenas associadas à problemas crônicos de saúde. A má alimentação, o stress, o sono desregulado e a falta ou o excesso de atividades físicas são os principais causadores desses tipos de dores. Mas, será que é possível se ver livre delas?  Apesar de não ter a resposta certa para esse dilema, a médica algologista e coordenadora do Itaigara Memorial Clínica da Dor, Anita Rocha, deu algumas dicas e tirou dúvidas sobre como amenizar esses processos de dor no programa Saúde e Bem Estar, do CORREIO, comandado pelo jornalista Jorge Gauthier, desta terça-feira (7).

Os cuidados básicos com a saúde do indivíduo (tanto física quanto mental) são a base para qualquer tipo de melhora, como explica a médica. Anita afirma que dentre todos os fatores que interferem no corpo humano, a alimentação é a chave de tudo. E ela ainda acrescenta: “a gente deve buscar uma alimentação com equilíbrio. Os preços dos produtos estão mais caros, mas é possível escolher itens que não subiram tanto a exemplo do alho e da laranja que são ótimos antiinflamatórios”

A algologista conta que, apesar do “alimento não substituir a medicação”, ele é um aliado para combater a dor. O equilíbrio da alimentação, atividades físicas e sono regulado cooperam para controlar a dor. Anita ainda garante que o acompanhamento multiprofissional é importante, da mesma forma que o autocuidado.

Alimentos ricos em vitamina B e D, magnésio e ômega 3 são alguns nutrientes que ajudam na dor, da mesma forma que a carne vermelha pode ser inflamatória. Por isso que Anita frisa a importância de “entender o que serve de gatilho para cada paciente”. Ela também fala sobre a emblemática questão do café ou da cólica. “É difícil estabelecer que algum alimento específico seja o causador de uma dor”, completa. 

*com supervisão do chefe de reportagem Jorge Gauthier