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Do óleo do coco ao laser: veja dicas de ginecologista para cuidar da saúde íntima

Ana Cristina Batalha foi o entrevistado de Jorge Gauthier no programa Saúde e Bem Estar

  • Foto do(a) author(a) Felipe Aguiar
  • Felipe Aguiar

Publicado em 1 de junho de 2021 às 20:23

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Foto: Reprodução

A pandemia afastou os pacientes de suas consultas rotineiras. E dentre os cuidados preventivos comuns está a ginecologia. De acordo com a médica ginecologista, Ana Cristina Batalha, vice-presidente da Associação Brasileira de Cosmetoginecologia (ABCGIN), professora da Universidade Internacional de Atlanta (EUA) e sócia da Clínica EMEG, muitas mulheres perderam suas consultas preocupadas com a covid-19. Ana enfatiza a importância de não perder a periodicidade das idas ao ginecologista. “A gente olha o paciente como um todo”, comenta a médica sobre os cuidados do seu trabalho.

A ginecologista também reforça a importância de fazer sempre o preventivo. Ela explica que, sem esse cuidado básico, a paciente não poderá fazer nenhum tipo de procedimento necessário. “Se proteja, se toque e faça seu preventivo”. Esse é o lema deixado por Ana, que foi a convidada do programa Saúde e Bem Estar, do CORREIO, comandado pelo jornalista Jorge Gauthier, desta terça-feira (1) no Instagram @correio24horas.

Sobre as possíveis intervenções tecnológicas na saúde vaginal, a médica explica alguns dos procedimentos como o led e laser vaginal que podem ser usados, por exemplo, no tratamento de candidíase e até mesmo incontinêcia urinária. Para a ginecologista, esse tipo de tecnologia vem para tirar os remédios sintéticos que podem acabar afetando o corpo da mulher.

Quando é levantada a questão de microcirurgias pós parto, Ana se mostra contra. “Não recomendo fazer nenhum procedimento estético pós parto”, declara. A médica explica que a mulher está cheia de hormônios e com o corpo sensível, o que pode elevar o risco de complicações maiores caso haja uma intervenção. Ainda acerca dos procedimentos, a ginecologista assegura que “todo cuidado é pouco”, ainda mais em tempos pandêmicos. E ela lembra que é necessário avaliar cada caso separadamente para então definir o que é válido ou não para a paciente. “Precisamos ter um pouquinho de cuidado e bom senso para avaliar se é necessário uma intervenção cirúrgica”, completa.

Ao falar da saúde da região íntima, Ana dá algumas dicas. A primeira está relacionada à limpeza. A ginecologista diz que é recomendável usar um sabonete o mais neutro possível para não interferir no pH vaginal. Ela ainda lembra que não é bom lavar a região várias vezes “Existe uma proteção natural que você pode tirá-la com o excesso de lavagem”, garante. Outra dica se relaciona com os pêlos e a respiração do local. A médica afirma que é preciso “liberar um pouquinho pra ventilar” e por isso sugere o uso de calcinhas de algodão. Quanto aos pêlos, Ana brinca: “Aí é da preferência da cliente”. Por fim ela comenta sobre o polêmico óleo de coco. Ana assegura que ele pode ser usado, pois hidrata e regula o pH vaginal. Mas ela frisa que o óleo de coco não deve ser usado diariamente. “Um remédio pode virar um veneno a depender da dose”, lembra o ditado.

*com supervisão do chefe de reportagem Jorge Gauthier