Domínios abandonados viram armadilhas

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  • Hugo Brito

Publicado em 3 de setembro de 2020 às 06:00

- Atualizado há um ano

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Os pesquisadores da Kaspersky, empresa que oferece um dos sistemas de antivírus mais difundidos no mundo, descobriram centenas de domínios inativos que, quando acessados, redirecionam os visitantes para outros endereços onde são aplicados golpes. Isso é possível porque alguns desses domínios sem uso estão sendo leiloados e comprados por bandidos, que os transformam em iscas para internautas desavisados. Na análise feita pela empresa havia cerca de 1.000 sites à venda em uma plataforma de leilão e que direcionavam os usuários para mais de 2.500 endereços indesejados. Em muitos deles, segundo Dmitry Kondratyev, analista de Malware da Kaspersky, o usuário tem pouco o que fazer para fugir já que os domínios são legítimos e referem-se a endereços que os usuários visitavam com frequência no passado. Com isso, segundo  ele, a melhor tática é mesmo a proteção buscando evitar sites desconhecido e deixar o antivírus em dia.

Telemedicina. Mais um avanço trazido pela pandemia

Várias empresas de planos de saúde passaram a oferecer consultas de telemedicina durante a pandemia. Mas esse movimento que pode ser enxergado como um benefício extra, um afago nos pacientes – especialmente idosos – na realidade, vai além. As empresas resolveram agir para evitar, na última linha, prejuízos futuros. O acompanhamento de perto desses pacientes que representam risco de altas despesas hospitalares é, na realidade, um investimento já que estando bem cuidados eles trarão menos gastos. Tudo isso foi possível após a sanção da Lei 13.989, que autorizou o uso da telemedicina enquanto durar a crise ocasionada pela covid-19 para a redução do contágio. Mas o movimento de atender pacientes à distância e, inclusive, poder fazer requisições de exames e receitar remédios através de ferramentas como os QR Codes, mostrou também outro efeito. Emergências e consultórios esvaziaram e os planos gastaram menos.

Médico remoto é solução irreversível

Essa é a análise de Pedro Barra, gerente sênior de riscos e performance da ICTS Protiviti, empresa especializada na área de proteção de dados. Segundo ele, a Telemedicina veio mesmo para ficar. “Os primeiros dados apontam que os pacientes, em sua maioria, sentem os benefícios diretos de poder contar com esta alternativa para receber cuidados médicos e certamente, boa parte dos pacientes e médicos continuarão a utilizar este canal no período pós pandemia”, diz. Pedro ainda complementa que com a devida preparação, uma teleconsulta pode ser até mais pessoal do que uma consulta cara a cara com o médico, trazendo ganhos de performance para médicos e instituições de saúde. Ele salienta que obviamente há muitas incertezas e pontos que serão ajustados ao longo do tempo, em especial nas camadas legais e regulatórias, mas que esse cenário de risco aos poucos mostra que pode ser transformado em oportunidade para áreas além da medicina, pois a mudança chega ao modo de operar e gerir empresas da área de saúde, e arremata: “Estruturar a governança sobre o tema, mantendo-se aberto e atento às necessidades dos pacientes e médicos, é fundamental para adaptar-se rapidamente às mudanças, criar uma vantagem competitiva e pavimentar o caminho na jornada da telessaúde”.

Google investe no Jornalismo

O Google prepara uma nova forma para o consumo de notícias através de um sistema de licenciamento de conteúdo jornalístico. Na proposta da plataforma, os veículos participantes poderão obter receita com o conteúdo que produzem e permitir ao público o aprofundamento em reportagens mais complexas, sobre temas e interesses diversos. Brasil, Alemanha e Austrália são os primeiros países a receber o programa de licenciamento de conteúdo jornalístico, que vem sendo testado nas últimas semanas com a colaboração de 10 veículos do Brasil e da Alemanha. Na nova plataforma, que entra no ar ainda esse ano, o Google vai pagar para que leitores tenham acesso gratuito a reportagens protegidas por paywall – aquela assinatura mensal cobrada por alguns veículos para o acesso às notícias. Com isso, sites de notícias parceiros poderão ser acessados por um público mais amplo e captar também novos leitores.