Economia ou criatividade? Só ou unidas?

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  • Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2018 às 05:00

- Atualizado há um ano

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A economia é uma atividade presente na vida de todos, a toda hora. Economia, a palavra, vem do latim oeconomus, oeconomĭa, e do grego ikonomos, οἰκονομία que quer dizer “administrador da casa”. Os países com suas especificidades correm para identificar planos e ações para promover suas economias: interna e externamente. Com a internacionalização, o problema de escassez, que sempre foi um entrave econômico para todos os países, se torna ainda mais evidente, e é justamente a escassez a base para existência e estudo da economia. Buscando identificar recursos produtivos, a economia tem um papel de estar atenta às transformações sociais e políticas e seus efeitos na sociedade.

Nesse sentido, a economia tradicional começa a identificar ramificações para contribuir com o crescimento e desenvolvimento dos países, tendo como base a reserva de valor tangível (terra, ouro, petróleo), dando sustentação a uma economia em expansão chamada economia criativa. Esta surge tendo como matéria prima a reserva de valor, o intangível e a criatividade. Uma economia que trabalha processos criativos e inovadores, marcando uma ruptura com os modelos econômicos anteriores, que se colocam de forma mais ortodoxa. A economia criativa visualiza a criatividade como sua matéria prima entendendo a necessidade de se pensar “fora da caixa”, ou seja, pensar de maneira diferente, entendendo todas as ações e processos que possam ser desenvolvidos ilimitadamente na construção de soluções para as diversas áreas produtivas existentes na sociedade.

Portanto, repita-se, essa é a economia do intangível e do simbólico, que se alimenta dos talentos criativos, que se organiza individual ou coletivamente para produzir bens e serviços criativos. Assim sendo, caracteriza-se pela abundância e não pela escassez, possui dinâmica própria e, por isso, desconcerta os modelos econômicos tradicionais. Alerte-se, entretanto, que seus novos modelos de negócio ainda se encontram em construção, carecendo ainda, portanto, de marco legal. Por destacar-se como uma alternativa econômica de desenvolvimento, ela pode estimular a geração de renda, a criação de empregos e a exportação de ganhos, e, ao mesmo tempo, promover inclusão social, diversidade cultural e desenvolvimento humano. Isto porque, abraça aspectos econômicos, culturais e sociais que interagem com objetivos de tecnologia, propriedade intelectual e turismo.

Os países estão atentos e buscam alternativas para as suas diversas atividades. Hoje, com a mundialização, temos que fazer economia com criatividade, ou seja, promover a experiência da economia criativa, retomando o seu conceito de origem, ou seja o “manejo da casa”.

 Floriano Barboza Silva é Doutor em Difusão do Conhecimento e Coordenador do Colegiado de Administração da EAUFBA

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