Educação como agente de transformação

Uma formação infantil de qualidade é determinante para todo o processo formativo de uma pessoa

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  • Do Estúdio

Publicado em 26 de setembro de 2019 às 16:12

- Atualizado há um ano

. Crédito: Shutterstock

Mesmo antes de uma criança nascer, um grande desafio é entregue aos pais. Como devem educá-la? Ser o responsável pela educação de uma pessoa é influenciar diretamente na formação do sujeito para a leitura de mundo.

“A partir daí, cada vez mais, no avançado dos níveis e da complexidade, da maturidade, especializando o sujeito para uma determinação atuação social”, assegura Antônio Gouveia, coordena - dor do curso de Pedagogia e da pós-graduação em Educação da UNIFACS.

Os primeiros anos de vida são de extrema importância para o percurso formativo. É neste momento que se amplia a oralidade, o senso de imaginação, as descobertas. “A construção do conhecimento se dá de forma muito mais célere, que é característica do primeiro ciclo. Quanto mais motivado, melhor”, destaca a psicopedagoga Rita Simone, Orientadora Educacional da Educação Infantil do Colégio Marista.

Para o desenvolvimento ser ainda mais pleno nas dimensões corporais e, sobretudo, sociais, Rita Simone sugere que a iniciação da criança no ensino infantil formativo aconteça aos dois anos – mesmo o Ministério da Educação considerando obrigatório a partir dos quatro anos.

“Falar de educação é falar de amor. Acredito muito no desenvolvimento social do ser. A escola precisa ter uma base muito sólida, desenvolver um trabalho, sobre - tudo, no âmbito emocional. Quanto mais cedo a entrada, a criança terá uma resposta mais rápida dos valores, dos conhecimentos, da responsabilidade”, esclarece.

“Uma educação de alta qualidade nos primeiros anos de vida certamente vai desenvolver uma segunda infância, adolescência e vida adulto com habilidade para lidar com soluções criativas e educativas. A educação formal precisa ter na sua missão e visão a educação plena, que seria ser biopsicossocial”, completa Andrea Basílio, diretora do Programa Brasileiro da Escola Pan Americana Da Bahia (PASB).

Conhecimento A educação é transformadora e, também, se transforma. Do infantil ao ensino superior, instituições e professores precisam se readequar às novas demandas da sociedade para garantir um melhor aprendizado. “A escola precisa se reinventar diariamente para atender estas demandas. Depois da internet, estas mudanças precisaram ser ainda maio - res e em maiores proporções. O mundo é acessível em segundo! A comunicação está além das fronteiras”, salienta Andrea Basílio.

Ser professor hoje, em 2019, é muito diferente do que ser nos anos 80. “Nossos alunos não são apenas receptores de conteúdo. Eles buscam também conhecimento e os professores são facilitadores”, destaca Graziela Arakawa, diretora de Desenvolvimento da PASB. Mas mesmo com tamanha facilidade em acessar informações, o papel do professor segue de extrema importância para o processo formativo. “As pessoas pesquisam sobre seus interesses a todo momento. Mas existe uma grande diferença entre informação e formação. A informação existe por si só, a todo momento, acessada de qualquer horário e lugar. Isso se tornar conhecimento é muito diferente. Este é o papel da educação. Conhecimento é necessário num processo formativo como um todo. É o processo de transposição didática, tornando informação em formação. Tornar aquilo conhecimento, trazer uma in - formação para a minha vida cotidiana”, explica Antônio Gouveia.

Reciclar para se manter competitivo Fazer uma graduação deixou de ser a segurança que os profissionais precisam para se manter competitivo no mercado de trabalho. Com as demandas cada vez mais mutáveis nas profissões, a pessoa precisa, muitas vezes, se reciclar.

“As pessoas precisam acompanhar o cenário e desenvolver capacidades atitudinais e tecnológicas, habilidades empreendedoras, que mudam realidade e resolvem problema”, destaca Cléssia Lobo, gerente de Educação do SESI Bahia. Essa necessidade de um perfil diferenciado é que deu ao SESI a demanda de capacitar profissionais em seus ambientes de trabalho.

A educação cooporativa já é realidade em grandes empresas da Indústria Baia - na, como destaca Cléssia. “Atendemos hoje mais de 1500 empresas na Bahia. São cursos focados nas necessidades daqueles ambientes, daquele movimento. É bom para o trabalhador e bom para a empresa. A empresa cresce e o profissional ganha mais qualificação”, destaca.

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