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Da Redação
Publicado em 30 de outubro de 2019 às 22:04
- Atualizado há 2 anos
O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, esteve em Salvador na tarde desta quarta-feira (30) para acompanhar o monitoramento das manchas de óleo na Bahia. O encontro aconteceu no Comando do 2º Distrito Naval, no bairro do Comércio, e durou cerca de 1h.>
Depois da reunião ele conversou com a imprensa e disse que o objetivo da visita foi ajustar os processos de apuração do caso. Azevedo e Silva saiu de Brasília (DF) pela manhã, e passou por Belém (PA) e Recife (PE) antes de seguir para Salvador. As três cidades visitadas são sedes dos pontos de monitoramento da Marinha na costa do Nordeste.>
“Nós temos três fases distintas, mas que acontecem ao mesmo tempo. Temos a apuração do incidente, ou seja, o inquérito que ainda está em andamento. É onde apuramos as causas disso, quem fez isso e como foi isso. A outra fase é a contenção, que é tentar identificar no mapa onde está o óleo e evitar que ele chegue aos santuários ecológicos, como o de Abrolhos. E a terceira é o reparo dos danos, que é a chegada na praia e a limpeza específica”, afirmou. Foram ajustados pontos da investigação (Foto: Gil Santos/ CORREIO) Questionado sobre quando haverá resposta para essas perguntas, Azevedo e Silva disse que ainda não há prazo para concluir a investigação, e pontuou, mais uma vez, que o fato de alguns dos navios investigados serem estrangeiros tem exigido mais tempo e dedicação na investigação.>
Ele disse que o óleo está se deslocando em direção ao Sudeste e que a região afetada mais ao Sul até o momento é a costa de Ilhéus, onde apareceram pequenas quantidades de petróleo cru. O ministro disse que a Marinha montou bases no município e nas cidades de Porto Seguro e Caravelas, também no Sul do estado. No total, 16 navios estão sendo empregados para monitorar a região, nove deles já estão na região de Abrolhos, sendo sete da marinha e dois do Ibama.>
Azevedo e Silva descartou que uma nova mancha de óleo de 200 km² esteja na região do Nordeste. A informação foi divulgada mais cedo por pesquisadores das Universidades Federais do Rio de Janeiro (UFRJ) e de Alagoa (UFAL).>
O almirante Leonardo Puntel, comandante de operações navais, afirmou que nesta quinta-feira (31) mais um navio vai se juntar aos sete que já estão em Abrolhos para ajudar no monitoramento da região.>
“Eles estão divididos em subáreas para tentar identificar visualmente essas manchas caso elas venham à superfície”, afirmou.>
O ministro Azevedo e Silva, e toda a comitiva, retornam para Brasília nesta quinta-feira (31).>