Empresária pediu demissão do emprego para empreender no sonho de ser fotógrafa

Magali trocou a segurança pela felicidade e diz que o único arrependimento foi não ter feito antes

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  • Carmen Vasconcelos

Publicado em 11 de novembro de 2020 às 10:00

- Atualizado há um ano

. Crédito: Divulgação/Ícaro Correia

A descoberta de um nódulo na tireóide mudou as perspectivas de vida da empresária e fotógrafa Magali Moraes. Há pouco mais de seis anos, ela atuava no controle de qualidade da indústria, numa terceirizada da Petrobras. O excelente salário e o reconhecimento profissional, no entanto, não minimizavam as dificuldades encontradas num ambiente de trabalho masculino e hostil. “Acredito que o Universo queria me dar um susto e me tirar de uma certa zona de conforto, pois, meses antes, conversando com minha esposa, ela me perguntou onde me via na década seguinte e disse que me veria com promoções dentro da mesma função e profundamente infeliz”, completa Magali. Ela conta que o diagnóstico saiu numa sexta-feira e, na segunda seguinte, ao ser comunicada sobre uma promoção, ela entregou a carta de demissão. “Investi todo o dinheiro da rescisão na montagem da empresa e fui fazer cursos em São Paulo e no Senac, além de me preparar  para deixar a atuação de fotógrafa amadora de lado e começar a me profissionalizar dentro da área que realmente fazia meu coração vibrar feliz”, conta. 

O nódulo era benigno e Magali Moraes montou sua empresa e foi trabalhar para nomes como o Olodum, Carlinhos Brown, Tia Má, Maroon Five, além de ter criado trabalhos publicitários para marcas como a Devassa, Hering, entre outros. Magali será a entrevistada de Flávia Paixão dessa semana na live Empregos e Soluções, no perfil do Jornal Correio, no Instagram. 

O encontro está marcado para às 18 horas e a história dessa empreendedora será acompanhada de dicas importantes sobre a aventura de empreender, estudar, dedicar e seguir o sonho. Magali também abordará como conseguiu criar uma oportunidade de negócio em plena pandemia e de auxiliar pessoas que perderam trabalho, além de ajudar as pessoas que estavam desesperançosas com o distanciamento social com arte e fotografia.