Entregadores de app fazem protesto em Salvador após atropelamento de colega na ACM

Manifestação causou lentidão no trânsito

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  • Da Redação

Publicado em 28 de março de 2021 às 17:49

- Atualizado há um ano

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Um dia após a morte do motoboy Carlos Parreira Abade, 38, que foi atropelado por um motorista com sinais de embriaguez na av. Antônio Carlos Magalhães no último sábado (27), entregadores de aplicativo protestaram em avenidas da capital baiana.

De acordo com informações do Núcleo de Operações Assistidas da Transalvador (Noa), a manifestação começou por volta das 14h50 e terminou às 16h20. Os motociclistas passaram por avenidas como a ACM e a Via Expressa, causando lentidão nesses locais.

Atropelamento Carlos morreu após ser atropelado por um carro na noite desse sábado (27), na Avenida ACM. O acidente aconteceu por volta das 20h, em um viaduto, próximo ao Hiperposto

Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) esteve no local para prestar atendimento ao motociclista, mas ele não resistiu aos ferimentos.

Em vídeos que circulam nas redes sociais, testemunhas afirmam que o condutor do carro estava na contramão e atingiu o motociclista, que fazia entregas para um aplicativo de delivery. O motorista do carro foi conduzido para a Central de Flagrantes onde a ocorrência foi registrada, ainda de acordo com a PM. 

Em nota, a Polícia Civil informou que testemunhas agrediram o motorista, que acabou preso e conduzido pelos policiais. Ainda segundo a polícia, o o condutor tinha sinais de embriaguez e estava com a carteira de habilitação vencida desde novembro de 2019. 

Ele vai responder por dirigir sob efeitos de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência, e pelo crime de praticar homicídio culposo na direção de veículo, sob a influência de álcool ou outra substância que determine dependência, crimes previstos no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Ele passou por exames de lesões e está à disposição do Poder Judiciário.

Segundo informações da Polícia Militar, uma equipe da 35ª CIPM (Iguatemi) esteve no local e isolou a área para facilitar o atendimento do Samu, e a atuação do Serviço de Investigação em Local de Crime (Silc).