Escritura antiga sinaliza que Gugu e Rose não tinham união estável

Em documento de 2012, médica se declarava solteira

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  • Da Redação

Publicado em 8 de março de 2020 às 19:06

- Atualizado há um ano

. Crédito: reprodução

Uma informação em uma escritura de um imóvel pode causar reviravolta na disputa pela herança do apresentador Gugu Liberato. A informação é do jornalista João Batista Jr, da Revista Veja.

Na sexta-feira (6), foi anexada uma escritura de 2012 que oficializa a doação de uma casa de Alphaville de Gugu para Rose Miriam di Matteo com seis suítes e valor venal de 1,8 milhão de reais. Rose viveu naquele imóvel com os três filhos.

Mas é uma informação que aparece na certidão que pode ter relevância no processo: ali, Rose, que é médica, aparece como “solteira, segundo declarou, sem manter relacionamento”. Num outro trecho, Gugu e Rose reconhecem que “que estão ligados tão e somente como pais e, portanto, são responsáveis pelo bem-estar dos filhos”. As informações podem prejudicar a defesa de Rose, que reivindica sua parte na herança.

Existe um acordo de 2011 em que Gugu e Rose se diziam amigos e unidos apenas na condição de pais dos filhos. O mesmo acordo acertava sobre os custos de Gugu com as despesas da família, entre outras coisas. No entanto, o atual advogado da médica, Nelson Williams, alega que sua cliente estava em depressão e não tinha plena consciência da relevancia daquele acordo.

Mas o novo documento, em que Rose e Gugu reafirmam não formar um casal, é de um ano depois, quando ela já estaria recuperada da depressão.  O espólio de Gugu acredita, assim, ser um ponto final no processo de reconhecimento de união estável. Ainda de acordo com a Veja, esse texto derruba duas teses da Dra. Rose: de que Gugu não deixou nada para a mãe dos filhos e de que entre os dois não houve nada além de um acordo para terem filhos juntos. Procurado, Dilermando Cigagna Jr., advogado do espólio, não quis comentar o assunto e diz se manifestar apenas nos autos.