Esqueça tudo o que você entende sobre vinho chileno

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  • Paula Theotonio

Publicado em 12 de novembro de 2020 às 05:00

- Atualizado há um ano

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Os vinhos chilenos são os importados mais bebidos no Brasil (foto/divulgação) Os vinhos chilenos lideram o ranking de vinhos importados no Brasil há mais de 10 anos. Mas o brasileiro ainda está alheio à verdadeira revolução – como bem citou Jancis Robinson – iniciada por pequenos vinhateiros. Os dados, inclusive, não mentem: menos de 0,5% dos rótulos andinos que aqui chegam são de vinícolas independentes.

São brancos, rosés, tintos e espumantes elaborados em escala humana por homens e mulheres. Eles atuam em terroirs selvagens e com microclimas diferenciados, com resgate de uvas centenárias e modelos de produção livres e sustentáveis. E o mais interessante: têm seus rótulos anualmente premiados por publicações e especialistas, como Patricio Tapia (Descorchados), Tim Atkin (Master of Wine), James Suckling e Robert Parker.

Para apresentar os ícones desse movimento, a Importadora Vinhos Novo Chile realiza o Novo Chile ON-WINE. Até dezembro serão promovidas lives e palestras gratuitas, que desvendam os segredos desse movimento de vanguarda a partir das vivências das vinícolas Alchemy, BO Wines, Erasmo, Laura Hartwig, La Recova, OWM, Trapi e Villalobos.

A programação dos encontros virtuais, com mediação de especialistas brasileiros, pode ser acessada no site www.novochile.com.br. As lives e conteúdos já postados podem ser vistos neste link. Todos os participantes também terão acesso a cupons de desconto de 15% para adquirir os produtos destes vinhateiros com preços especiais no site www.dagirafa.com.br.

Conheça a proposta de cada integrante do Novo Chile:

Alchemy – Eleita a melhor vinícola de pequenas produções do Chile, a Alchemy está localizada no Vale de Almahue, na região de Cachapoal. Produz vinhos 100% artesanais: com colheita e desengace manuais, fermentação com leveduras selvagens, trasfega por gravidade para barris de carvalho francês e engarrafados sem filtragem ou estabilização. Para beber: Alchemy Gran Cuvee (93 pontos no guia James Suckling) e Parroné Syrah.

BO Wines (Best Origin Wines) – Possui um belíssimo trabalho de resgate de castas patrimoniais, trabalhando principalmente com videiras centenárias de Carignan da região do Maule e que sobreviveram anos sem manejo. Para beber: todos os seus vinhos são premiados, com destaque para o Carae (revelação da Guia Descorchados, 93 pontos no James Suckling, 90 Tim Atkin e 90 Robert Parker), Malcriado (blend de Cabernet Sauvignon e Carignan), Fillo Carignan e Fillo Malbec.

Erasmo - Reserva di Caliboro – Esta vinícola é de propriedade do Conde Francesco Marone Cinzano, com tradição familiar no ramo da vitivinicultura e também responsável pelos Brunellos di Montalcino da grande Col d’Orcia. No Vale do Maule, produz vinhos de tratamento orgânico e ao estilo do Velho Mundo. Para beber: Erasmo 2019 (91 pontos James Suckling e destaque na lista dos Melhores Blends do Chile pelo Guia Descorchados), Erasmo Rosé de Mourvedre (Melhor Rosé do Chile pelo Guia Descorchados) e Erasmo Garnacha Alicante.

Laura Hartwig – Localizada no Valle de Colchagua, é uma das mais premiadas da atualidade. Tem 145 hectares plantados de Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Merlot,

Carménère, Malbec, Syrah e Petit Verdot, com uma viticultura sustentável e de baixo impacto. Para beber: todos os seus vinhos receberam pontuações acima de 90 em listas e guias. Atenção ao Laura (96 pontos no James Suckling e considerado um dos 100 melhores Vinhos do Chile pelo especialista), Laura Hartwig Edición de Familia (também no Top 100 James Suckling), Laluca Malbec e Laluca Merlot.

La Recova – A La Recova fica na região mais fria do Vale de Casablanca e tem suas plantações em ladeiras empinadas, com videiras separadas por apenas 80 cm. É o vinhedo de Sauvignon Blanc de maior densidade no Chile, produzindo vinhos bem distintos do que se entende por um varietal típico dessa uva. Para beber: o incrível Avid Sauvignon Blanc (95 pontos no Guia Descorchados) e Obstinado Rosé Demi-sec.

OWM – Uma vinícola de pequeníssima produção; com colheita, desengace e vários outros processos feitos manualmente. Está localizada no Vale de Panamá, no Vale de Colchagua, local que possui um microclima que a diferencia dos demais vinhedos da mesma região. Para beber: OWM Handmade, um blend único de seis castas com estágio de 15 meses em barricas de carvalho (90 pontos James Suckling) e Pillo de Panamá, blend de Cabernet-Syrah criado em tanques de cimento (92 pontos James Suckling).

Vinícola Trapi – Localizada no Vale de Osorno, na Patagônia Chilena, produz vinhos frescos e elegantes em um dos territórios mais extremos e frios do país. Seu trabalho é artesanal: colheita e seleção dos cachos são manuais, uso de pisa pé e de leveduras selvagens, além de engarrafamento sem filtração. Para beber: Trapi Hand Made 2017 (91 pontos Tim Atkin e 93 pontos no Guia James Suckling, considerado um dos 100 melhores vinhos do Chile pelo crítico) e Pinot Noir Savage.

Vinícola Villalobos – Com videiras antigas que crescem e frutificam sem qualquer tipo de condução, a Villalobos produz excelentes e premiados vinhos com baixíssima intervenção na vinificação. É como se tomássemos os vinhos que bebiam os romanos, há mais de 4 mil anos. Para beber: Villalobos Carignan (92 pontos na escala Robert Parker e considerado um dos melhores varietais da uva pelo Guia Descorchados), Lobo Carménère e Zorrito Salvaje.