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Flavia Azevedo
Publicado em 26 de fevereiro de 2021 às 05:00
- Atualizado há um ano
Adaptado aos novos tempos e em um site de fácil navegação, o festival completa 16 anos acontecendo 100% online, até o próximo dia 3. O acesso é pelo xvi-panorama.coisadecinema.com.br e tá bem fácil de se organizar pra não perder nada: todos os filmes são disponibilizados à meia-noite do dia programado e permanecem acessíveis por 24 horas.
Neste ano, são 77 filmes, divididos nas mostras competitivas Nacional, Internacional e Baiana e em mostras paralelas. Destes, quase a metade tem direção feminina. Quer um passeio dentro desse recorte? Pois esses são filmes baianos e dirigidos por mulheres que integram a Competitiva Nacional ou a Competitiva Baiana. Divirta-se!
Sábado, 27: A Casa e a Rua (Competitiva Baiana), de Taise Andrade Ribeiro Documentário cuja sinopse misteriosa diz que "quando os quintais ganham as ruas e a espada rabisca a noite, uma decisão judicial vai de encontro a uma grande tradição"
Desmanche (Competitiva Baiana), de Eloisa Marçola Pereira de Freitas O curta fala da relação entre "a rua que levamos para casa e a casa que imprimimos na rua". É a cidade que se desmancha, é a política que nos desmancha, são as relações interpessoais que se desmancham o tempo todo. Quando é necessário resistir? O que sobra depois dos desmanches?
Domingo, 28:Vamos à Luta (Competitiva Nacional), de Paula Carneiro e Tenille Bezerra O aparecimento inesperado de fotografias still do desconhecido longa-metragem “Vai à Luta”, filmado em Salvador em 1978, dispara uma busca pelo tempo. O documentário mostra que restituir estas imagens ao presente é como cruzar fronteiras de um caminho onde não há destino nem chegada.
Segunda, 01:Memórias Afro-atlânticas (Competitiva Baiana), de Gabriela Barreto O documentário segue os passos do linguista afro-americano Lorenzo Turner em suas pesquisas conduzidas na Bahia, no início dos anos 40, em terreiros de candomblé de Salvador e do Recôncavo. Turner produziu preciosos registros em áudio e fotografias, retratando a experiência linguística e musical de diversas personalidades religiosas. Apresentando imagens e sons raros, o documentário revisita terreiros de candomblé registrados por Turner em busca de memórias e remanescentes vivos.
Uma Entre Todas, a Origem do Mundo (Competitiva Baiana), de Raiza Rozados O curta experimental passeia pela ritualização da história, com a transformação da dor em cura. Referindo-se ao encontro entre europeus e povos de cá, registra o momento em que sepultam a bandeira da santa igreja no achamento da nova terra virgem como a vagina a ser deflorada e explorada em todas as formas de riqueza. A história da Terra é a história dos homens, das mulheres, do planeta.
Mórula (Competitiva Baiana), de Camila Florentino O documentário/ensaio é a possível adaptação fílmica do diário da realizadora Camila Florentino durante seu processo de gestação e aborto. À Beira do Planeta Mainha Soprou a Gente (Competitiva Baiana), de Bruna Barros e Bruna Castro Por meio de imagens de arquivo pessoal e reflexões sobre as ambivalências que às vezes se imprimem em relações cheias de amor, o filme apresenta recortes de afeto entre duas "sapatonas" e suas mães.
B não é de Biscoito (Competitiva Baiana), de Hilda Lopes Pontes e Chris Mariani Numa tarde, quatro jovens se encontram e compartilham vivências sobre serem bissexuais em um mundo marcado pela heteronormatividade.