Estado economiza R$ 24,7 milhões após excluir mortos da folha de pagamento

Economia foi possível com a exclusão de 5.468 servidores aposentados e pensionistas falecidos da folha de pagamento entre os anos de 2015 e de 2017

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  • Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2017 às 10:56

- Atualizado há um ano

A Previdência Estadual deixou de pagar R$ 24,7 milhões, entre os anos de 2015 e de 2017, com a exclusão de 5.468 servidores aposentados e pensionistas falecidos da folha de pagamento. Este valor foi poupado por meio de ações de auditoria e recadastramento, através de cruzamento de dados ou por intermédio de ressarcimento e ações judiciais.

De acordo com informações da Superintendência de Previdência do Estado (Suprev), dentre os excluídos da folha,  4.186 eram inativos e 1.282 pensionistas, entre 2015 e 2016. Para detectar os benefícios que estão sendo pagos irregularmente, a Suprev cruza os dados da folha de pagamento da Previdência com informações de óbitos do Sistema Informatizado de Óbitos (Sisobi). “A Suprev tem a responsabilidade e o dever de preservar os recursos previdenciários, realizando ações de controle para coibir pagamentos irregulares”, explicou o secretário da Administração, Edelvino Góes.   Mas, como os cartórios de registros civis do estado ainda não estão todos interligados ao Sisobi, muitos casos de óbitos não são informados à Previdência Estadual. Com a falta de informação, pensões e aposentadorias continuam a ser pagos mesmo após o falecimento dos beneficiários.   Para suprir a deficiência do Sisobi, a Suprev realiza auditorias periodicamente na folha de pagamento para detectar beneficiários da previdência que faleceram. A Superintendência também realiza ações de recadastramento de inativos anualmente, evitando pagamentos indevidos para pensionistas ou aposentados que foram a óbito.   A Superintendência da Previdência faz, ainda, campanhas de comunicação para esclarecer a necessidade de familiares de inativos informarem a Previdência quando ocorre o falecimento do seu ente. Assim, evita-se que continue sendo pago indevidamente benefícios previdenciários e também impede que o Estado cobre esses valores judicialmente ou administrativamente.   Quando a Suprev recebe a informação que um inativo faleceu e benefícios foram pagos indevidamente após seu óbito, o Estado solicita o bloqueio dos valores correspondentes na Conta Bancária. Desde 2015, a previdência já recuperou R$5,8 milhões, junto a instituições bancárias.   Nos casos em que não são possíveis resgatar os benefícios junto às instituições financeiras, a Superintendência de Previdência tenta a devolução dos recursos diretamente com familiares ou responsáveis dos beneficiários falecidos. No mesmo período foram acordados R$1,2 milhão em devoluções. Quando não há acordo, o nome do responsável é inscrito em dívida ativa, e o Governo ingressa, posteriormente, com ação judicial para reaver os recursos recebidos indevidamente.