Estudante de Enfermagem morta em acidente de lancha é sepultada em Itaparica

"Sempre foi uma menina muito reservada, tranquila", diz professora

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  • Saulo Miguez

Publicado em 25 de agosto de 2017 às 23:25

- Atualizado há um ano

. Crédito: Arisson Marinho/CORREIO

Lais Pita Trindade, 20 anos, todos os dias pegava a lancha no trajeto Mar Grande-Salvador para estudar na capital, onde perseguia o sonho de ser enfermeira. Filha única, ela estudava na Faculdade Dom Pedro II. Na hora do acidente, a jovem estava acompanhada de uma prima, que conseguiu se salvar.

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Nesta sexta-feira (25), no enterro da estudante, no Cemitério Municipal de Itaparica, a professora e diretora da Escola Edilson Freire, Marildes de Jesus, 47, se emocionou ao prestar as últimas homenagens à jovem que conhecia desde adolescente. “Ela sempre foi uma menina muito reservada, tranquila. No ano passado, fez curso pré-vestibular na escola que eu trabalho e muitas vezes voltávamos juntas da aula”.

Também sepultada no mesmo local, Edileuza Reis da Conceição, 53, deixou saudades entre amigos e vizinhos. Ana Bárbara de Oliveira, 32, era amiga de infância de Edileuza e lembrou que Didi, como era conhecida, sempre foi muito espontânea, “o tipo de pessoa muito alegre, que não deixava ninguém ficar triste”. Enterro de Edileuza (Foto: Arisson Marinho/CORREIO) Mércia Oliveira Fonseca, 31, irmã de Ana Bárbara, também emocionada com a perda, relembra que, no domingo, Didi estava em uma festa de aniversário na casa da família. Foi à festa da irmã, de quem, não sabia, estava se despedindo. 

Sobreviventes Até às 10h30 desta sexta-feira (25), dos pacientes atendidos em hospitais da rede estadual, apenas cinco permanecem internados: um no Hospital Geral do Estado (HGE), um no Hospital do Subúrbio, um no Hospital Geral Ernesto Simões Filho (HGESF) e dois no Hospital Geral de Itaparica. O estado de saúde dos pacientes não foi divulgado.

Os quatro PMs que estavam na embarcação não estão hospitalizados. De acordo com a Corporação, "todos os policiais militares estão bem e não precisaram ser internados. No momento não queremos expor informações sobre os policiais, pois eles passam por cuidados básicos depois do trauma sofrido", disse a Polícia Militar em nota