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Excesso de inserções e lotação de candidatos reduzem força da campanha em rádio e TV

Por Jairo Costa Júnior

  • Foto do(a) author(a) Jairo Costa Jr.
  • Jairo Costa Jr.

Publicado em 22 de agosto de 2022 às 05:00

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: .

Quem aposta alto no uso da propaganda em rádio e TV como trampolim para ganhar impulso na disputa estadual corre risco de ficar à deriva, por conta do número excessivo de inserções diárias nos intervalos comerciais e de gente com direito à fatia mais cobiçada do horário eleitoral gratuito. Ao contrário da sucessão municipal, quando o páreo se restringe entre concorrentes a prefeito e vereador, os 70 minutos divididos em 140 inserções de 30 segundos serão destinados este ano aos candidatos a presidente, governador, senador, deputados federal e estadual, todos brigando de segunda a domingo para atrair a atenção do eleitorado a partir do próximo dia 26, início da campanha televisiva e radiofônica.

Colcha de retalhos Mesmo para os que concentram maior espaço no bolo, o congestionamento de inserções fragmentadas em múltiplas candidaturas tende a criar um ambiente poluído capaz de afastar o interesse e diluir a percepção do público sobre o conteúdo transmitido nas peças de propaganda.

Vale o quanto pesa Estrategistas de campanha da base governista e da oposição avaliam que, tanto na televisão quanto no rádio, a babel eleitoral prejudicará substancialmente os candidatos a cargos majoritários do estado com baixo recall - governador e senador. Esses terão que utilizar, ao mesmo tempo, a cota de inserções para se tornar conhecidos, consolidar a tática traçada na busca por votos e combater eventuais ataques de adversários. Já os nomes com popularidade acima da média entram na pista, pelo menos, com uma volta de distância e margem mais elástica para manobrar o arsenal.

Liga e desliga  Além do poder de fogo reduzido das inserções eleitorais na sucessão estadual deste ano, outro fator limita as chances de sucesso para quem decidiu jogar boa parte das fichas na campanha televisiva: o desinteresse gradativo do público em relação ao bloco reservado para exibir o programa dos candidatos. Embora o tempo de aparição seja maior, o acesso a canais por assinatura e a popularização dos serviços de streaming tirou audiência da TV aberta e possibilitou ao telespectador assistir somente o que lhe interessa.

Pressão na cerca A quantidade de pessoas presentes nos eventos do ex-prefeito ACM Neto (União Brasil) desde a largada oficial da corrida pelo governo baiano elevou o nível de preocupação entre líderes de partidos que integram o arco de alianças do PT. Em encontros recentes para avaliar o cenário, alertaram o núcleo-duro do Palácio de Ondina que a candidatura do rival vem ganhando velocidade e adesão popular rapidamente, sobretudo em cidades pequenas e médias do interior.

Tromba d'água À Satélite, cardeais governistas afirmaram que o avanço de Neto em redutos antes dominados pelos petistas pode criar uma onda irreversível, caso o candidato do partido, Jerônimo Rodrigues, não reaja em curtíssimo prazo e demore para conquistar protagonismo.A sensação é de que a total falta de comando na segurança pública no estado e a ausência de projetos para conter o crime  aumentam a impunidade e geram mais violência Kátia Alves, ex-secretária estadual de Segurança Pública e candidata a deputada federal pela União Brasil