Extremista Sara Winter é transferida da PF para penitenciária feminina de Brasília

Ela deixou sede da sede da Polícia Federal no meio da tarde

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  • Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2020 às 18:52

- Atualizado há um ano

. Crédito: Reprodução/Twitter
Extremista Sara Giromini é transferida da PF para penitenciária feminina de Brasília por TV Globo/Reprodução

A extremista Sara Giromini, conhecida como Sara Winter, chefe do grupo 300 do Brasil, de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), foi transferida durante a tarde desta quarta-feira (17), da Polícia Federal para a Penitenciária Feminina de Brasília, conhecida como Colméia. As informações são do G1.

Ela estava detida, com prisão temporária, pela realização de atos antidemocráticos. De acordo com o secretário de Administração Penitenciária do DF, Adval Cardoso, Sara Giromini vai ficar isolada em uma cela. Ela chegou na penitenciária por volta das 16h, ainda segundo nota da penitenciária divulgada pelo portal, e ficará em quarentena por causa da pandemia do novo coronavírus (leia íntegra da nota abaixo).

O namorado de Sara Giromini, que estava em frente ao presídio feminino quando a extremista chegou ao local foi detido. Segundo o secretário Adval Cardoso, ele soltou fogos de artifícios em direção ao prédio.

Conforme a secretaria, o jovem foi levado para a delegacia do Gama.

Na manhã desta quarta, Sara Giromini foi denunciada pelo Ministério Público Federal (MPF) por injúria e ameaça contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Como punição, a ação sugere pagamento de "no mínimo" R$ 10 mil por danos morais.

Prisão temporáriaNa segunda-feira (15), a Polícia Federal prendeu Sara Giromini em investigação que apura possível financiamento de atos antidemocráticos. Autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, a prisão é temporária – vale por cinco dias e pode ser prorrogada por mais cinco.

Além da extremista, outras cinco pessoas foram alvos de mandado de prisão. Segundo a investigação, eles são suspeitos de organizar e captar recursos para atos antidemocráticos e de crimes contra a Lei de Segurança Nacional.

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal informou que, antes de desmobilizar as estruturas e determinar a saída dos manifestantes, fez "diversas tentativas de negociação". Os integrantes, no entanto, "insistiam em permanecer no local", disse a pasta.

Nota da Secretaria de Administração Penitenciária do DF

"A Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP) esclarece que S.G. ingressou, na tarde desta quarta-feira (17), à Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF), localizada na região administrativa do Gama.

A alocação da interna ao sistema prisional do DF segue protocolos sanitários adotados em todas as unidades prisionais devido à pandemia. Entre eles, a quarentena de 14 dias.

Cabe destacar que, por medidas de segurança, a reeducanda ficará isolada da massa carcerária."