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Da Redação
Publicado em 5 de abril de 2018 às 07:12
- Atualizado há 2 anos
Ao chegar no apartamento da empresária Sara Moura é possível entrar um pouco também na sua vida. Os móveis, objetos de decoração, cores das paredes. Tudo tem um jeito muito particular. É bem minimalista, com uns toques pessoais. “Quis trazer para minha casa o que mais parece comigo. Coisas que tenham minha personalidade e que dão a minha cara”, conta Sara, que também é professora de costura e designer de moda. Ela adotou para a vida o lema “faça você mesmo” e abusa da critividade para decorar a casa.>
Para quem se sente um pouco perdido, uma boa dica é revisitar a casa de parentes que queiram desapegar de coisas antigas, como mães e avós. Objetos com memórias, que têm histórias, podem trazer uma bossa ao ambiente. “Transformei duas cadeiras que herdei de uma tia pintando de uma cor diferente e costurei um tecido listrado no estofado. Engraçado que eram bem simples, mas todo mundo que entra na minha casa comenta que são lindas”, conta, orgulhosa, a designer de moda.>
E não precisa ser, necessariamente, um artesão para dar mais personalidade à sua moradia. “Tenho uma parede que coloquei, por exemplo, uma composição de pratos de refeição que garimpo em lojas comuns e que acho bonitos. Eu curto e acho que me representa, por mais que sejam improváveis naquele espaço“, sugere Sara. A ideia é mesmo essa. O que dá aconchego a uma casa é pensar em cada detalhe dela.>
.diviframe {width:100%; height:290px; background-color: #f5f5f5;; margin-bottom: 20px;} .content {width:300px !important; height:250px; margin: 0 auto;} .banner {width:300px !important; height:250px; border:0;margin-top:20px;} Não há regra “A essência do projeto tem que ter a identidade do proprietário. O ‘faça você mesmo’ é uma forma de você fazer algo que ninguém tem igual. Não parecer showroom de loja”, ressalta o arquiteto Roberto Leal, da NR Arquitetura, que incentiva a participação dos clientes em todos os seus projetos. “O norte do projeto tem que partir de um profissional, mas é fundamental esta interação. Eu já tive cliente que construiu uma mesa lateral com pilhas de livros e ficou linda. Uma outra fez uma interferência com tintas em meio a umas obras de arte em uma parede de seis metros e ficou incrível!”, conta o arquiteto.Uma das coisas mais simples e que dá um bom efeito é a fotografia. “Existem várias combinações de quadros. Hoje em dia não tem regra. A regra é o que você quiser fazer. Fotografar algo de sua viagem, como uma paisagem ou uma parte de uma arquitetura, e emboldurar já imprime uma grande personalidade ao seu ambiente. Hoje quase todo mundo tem um celular com uma câmera legal ou tem acesso à internet para pegar imagens de banco de dados gratuitos”, indica Roberto Leal. >
Essa foi a tática usada por Éder Luís Sousa, estudante de arquitetura, para dar vida ao corredor central do próprio apartamento. Nos 11 quadros espalhados pela parede, todos com molduras diferentes, estão fotos e posteres de cidades que ele percorreu pelo mundo com o marido. “A gente queria transformar um espaço que passa desapercebido na casa em algo minimamente interessante. Pensamos em deixar as molduras bem diferentes, permitindo destacar a individualidade de cada um. Não tínhamos a intenção de padronizar a existência destas lembranças”, explica Éder Luís Sousa.>
E apesar de acreditar que a organização dos quadros é muito pessoal, o estudante de arquitetura dá alguns macetes para facilitar a vida de quem curte a ideia, mas não sabe por onde começar a arrumação. “A pessoa pode, por exemplo, fazer uma linha horizontal ou vertical e organizar todos com este referencial. Outra opção é comprar molduras iguais e organizar de forma simétricas, com mesmo espaço de uma para a outra. A organização pode ser também em cruz. As possibilidades são muitas. O importante é parecer mais agradável para você”, sugere Éder. O estudante de arquitetura Éder Luís Sousa e seu corredor repleto de fotos e posteres de cidades que percorreu pelo mundo (Foto: Divulgação) Detalhes Quando o imóvel é alugado, muitas vezes não é possível fazer grandes intervenções estruturais. “É o meu caso. Mas quando entro no imóvel eu troco logo a cor da parede para uma cor que me agrada. É uma maneira barata de modificar o ambiente e fácil de contornar caso tenha que entregar o imóvel do jeito que recebi do proprietário. Geralmente, eu mesma pinto. Me arrisco e tem dado certo”, conta a designer de moda Sara Moura.>
A paleta de cores é infinita, mas neste momento é preciso ter um pouco mais de cuidado para não haver excessos. “Ter em casa muitas paredes coloridas pode restringir a utilização de itens de decoração, além de cansar a vista de quem está todo dia naquele ambiente. A sugestão que dou é eleger algumas paredes específicas da casa para colorir ou manter uma cor base neutra, como branco e cinza, e abusar nos itens de decoração”, indica Éder.>
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