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Jairo Costa Jr.
Publicado em 27 de outubro de 2020 às 06:50
- Atualizado há 2 anos
Grandes redes de varejo em toda a Bahia começaram a enfrentar de modo intenso problemas de abastecimento de produtos por escassez de embalagens junto aos fabricantes. O problema afeta basicamente os setores de bebidas, em especial, por falta de alumínio suficiente para a atender a demanda por enlatados, e atingiu duramente gigantes do ramo, como a Coca-Cola. Recentemente, a companhia distribuiu um comunicado aos clientes brasileiros para informá-los sobre a existência de dificuldades para abastecimento regular de bebidas em lata, “não somente em algumas regiões do país, mas também em todos os mercados mundo afora”. >
Conjunto da obra No comunicado, a empresa condicionou a falta de bebidas em latas a três fatores: salto nas vendas da indústria após a reabertura dos mercados, aumento na procura por esse tipo de embalagem e necessidade de recompor o estoque dos insumos que tiveram produção afetada durante o pico da pandemia.>
Efeito dominó Outro setor afetado pela falta de embalagens no mercado é o de alimentos. Embora latas de alumínio sejam o problema mais urgente, já há sinais de falta de produtos acondicionados em alguns tipos de plástico e também de papelão. À Satélite, executivos de redes de hipermercado na capital confirmaram a escassez de itens alimentícios por escassez de embalagens. Nesse caso, a carência é atribuída à preferência dos fabricantes por exportar esse materiais, fruto do dólar mais alto.>
Banco Faroeste Ao pedir à Justiça uma nova prisão preventiva do falso cônsul da Guiné-Bissau Adailton Maturino, apontado como mentor do esquema investigado pela Faroeste, o Ministério Público do Piauí relatou que, quando ele foi preso em flagrante em 2014, tinha em mãos uma grande quantidade de cheques em branco no nome de uma empresa.>
Marca de batom Para o MP do Piauí, o material apreendido com o falso cônsul da Faroeste é um “forte indício de que tais cheques abastecem a indústria da fraude, da qual o citado réu faz parte”.>
Pista liberada O governo do estado perdeu no Supremo mais um round na briga travada com a empresa TransBrasil por conta do veto à circulação de ônibus interestaduais na Bahia durante a pandemia. Por maioria, a Corte negou recurso do estado contra o resultado do julgamento que suspendeu provisoriamente a proibição imposta pelo governo. Prevaleceu o voto do relator, ministro Dias Toffoli, que disse inexistir prova científica de risco à saúde e de dano à ordem administrativa do Executivo.>
Puxada de rede O deputado federal Leur Lomanto Júnior (DEM) virou o principal cabo eleitoral do candidato do PP em Jequié, Zé Cocá, entre parlamentares da oposição. Ontem, convenceu o deputado estadual Sandro Régis (DEM), líder da minoria na Assembleia, a anunciar apoio ao pepista.>
"Nesse momento, cabe ao governo do estado amparar seus cidadãos de baixa renda, dando-lhes condições para melhor atenuar os impactos dessa crise sanitária, social e econômica" - Marcelino Galo, líder do PT na Assembleia, após a bancada solicitar a prorrogação do pagamento das contas de luz e água de famílias pobres>