Feira: Uefs vai abrigar centro de reabilitação pós-covid

Atendimentos ocorrerão no ambulatório da Uefs, situado no Centro Social Urbano

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  • Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2021 às 08:22

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Divulgação

Equipes de Enfermagem, Fisioterapia, Medicina, Farmácia, Educação Física e Psicologia estarão disponíveis para pacientes que tiveram Covid-19 e apresentam alguma sequela. Os atendimentos ocorrerão no Ambulatório de Saúde da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), situado no Centro Social Urbano (CSU), espaço que funcionará em parceria com a prefeitura de Feira de Santana.

“A iniciativa tem o objetivo de promover a reabilitação e melhoria da qualidade de vida dessas pessoas. O projeto já está sendo elaborado em conjunto com a Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde e até início da próxima semana será encaminhado para providências. A Uefs vai entrar cedendo o espaço físico, montado, e também com a atuação de professores, por especialidades, e alunos”, explicou Silvia Passos, diretora do Departamento de Saúde.

Na última semana representantes da Uefs se reuniram com o secretário municipal de Saúde, Marcelo Britto, para tratar sobre esta parceria. De acordo com a vice-reitora da Instituição, professora Amali Mussi, “o ambulatório contará com uma equipe multidisciplinar para a prestação de serviço de saúde especializado e, desse modo, atuará como campo de prática para que nossos discentes, supervisionados por professores da Uefs, possam aplicar os conhecimentos produzidos durante a graduação e pós-graduação, contribuindo para a ampliação da Pesquisa Científica e da Extensão Universitária”.

Além de dezenas de projetos que estão sendo desenvolvidos na Instituição sobre a Covid-19, no intuito de conhecer melhor as variantes e instrumentalizar ações para o combate da doença, o Centro de Reabilitação vai fornecer subsídios para o tratamento das sequelas a que são acometidos os pacientes recuperados. Em estudos já publicados sobre a síndrome pós-Covid, até 80% dos recuperados sentem ao menos um sintoma até quatro meses depois do fim da infecção.