Feirão Digital da Caixa tem 318 imóveis a partir de R$ 12 mil em 56 cidades da Bahia

São 28 opções em Salvador, em bairros como Sussuarana, Piatã, Imbuí, Cabula, Vila Laura, Nova Brasília e Itapuã

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  • Wendel de Novais

Publicado em 28 de junho de 2021 às 06:00

- Atualizado há um ano

. Crédito: Reprodução/Caixa

Mais de trezentas opções de diferentes preços, tamanhos e localizações. É isso que os baianos que sonham com a compra da casa própria em condições mais amigáveis têm a disposição no  1° Feirão Digital Caixa da Casa Própria, que vai até 4 de julho. Na plataforma (feirao.caixa.gov.br) que traz imóveis dos quatro cantos do Brasil, entre casas, apartamentos, loteamentos e até fazenda, existem 318 lares à venda na Bahia, espalhados por 56 municípios do estado.

Sobre o perfil dos imóveis à disposição, a Caixa escreveu em nota que há espaço tanto para quem está com orçamento mais apertado como para quem tem condições de fazer maiores investimentos no Feirão, com valor médio de venda de R$ 70 mil. Na Bahia, por exemplo, o imóvel mais barato pode ser arrematado por R$ 12,8 mil, enquanto o mais caro custa, aproximadamente, R$ 1 milhão ao comprador. 

O CORREIO foi até a plataforma e fez um levantamento que pode ajudar quem está em busca da casa própria nessa escolha. O imóvel mais barato em território baiano custa R$ 12,8 mil e fica no bairro de Monte, na cidade de Iaçu, que está localizada a 279 km de Salvador e tem mais 19 imóveis no Feirão. Já o mais caro, está disponível em São Gonçalo dos Campos e não é um imóvel, mas sim a Fazenda Boa Hora, que está avaliada em um pouco mais de R$ 1 milhão.

Fechando os três empreendimentos mais caros disponíveis na plataforma estão o Loteamento Tropical Ville, em Luís Eduardo Magalhães, que custa R$ 624 mil e um imóvel de R$ 450 mil no bairro de Boa Vista, em Vitória da Conquista.

Também há imóveis à venda em Salvador. No geral, dos 24 imóveis disponíveis, a maioria são apartamentos de dois quartos. Destes, 18 estão em construção e cinco são lançamentos. O mais caro na plataforma é um apartamento no Blue Ocean Residencial, que está localizado em Patamares e custa R$ 425 mil. Empreendimento em Salvador (Foto: Divulgação) O imóvel mais baratinho em território soteropolitano que participa do Feirão é de Nova Brasília e pode ser adquirido a partir de R$ 29,2 mil. Ao todo, na capital baiana, existem 24 imóveis no Feirão que estão distribuídos pelos bairros de Cassange, Sussuarana, Piatã, Imbuí, Cabula, Vila Laura, Cidade Nova, Vila Canária, Armação, Areia Branca, Candeal, Nova Brasília, Itapuã, Castelo Branco, Iapi e Canabrava.

Já em cidades do interior como Feira de Santana, são 30 alternativas diferentes de compra que variam entre R$ 23,6 mil e R$ 229,9 mil. Na Região Metropolitana,  em Camaçari, que reserva em sua maioria casas próximas a praias, há 12 imóveis à disposição, com o mais caro custando R$ 170,9 mil e o mais barato saindo, por aproximadamente, R$ 102,5 mil.

Surpreendentemente, a cidade com mais imóveis no Feirão não é nenhuma das maiores do estado e sim o município de Iaçu, que tem pouco mais de 20 mil habitantes e 86 imóveis disponíveis na plataforma.

Em meio à pandemia, as compras podem ser feitas do conforto de casa na plataforma do evento, onde o cliente pode realizar a simulação do financiamento e ser atendido por correspondentes da Caixa via chat para tirar dúvidas sobre os imóveis façam surgir interesse nos baianos. Segundo o economista Edísio Freire,  no feirão, é possível financiar um imóvel com um percentual bem maior do que é oferecido em modelos tradicionais, onde, normalmente, o cliente consegue financiar de  20 a 50% da casa ou do apartamento."No Feirão, você vai ter uma maior flexibilidade que não é à toa porque a Caixa está criando novos modelos e vai existir a possibilidade de financiar até 100% do valor do imóvel, algo que nunca foi apresentado antes pelo banco e é ótimo para quem quer comprar um imóvel sem precisar dar uma entrada de grande volume", pontua o economista. 

Uma possibilidade que facilita a compra, mas que pode complicar o pagamento das parcelas caso o comprador não esteja preparado para a dinâmica do financiamento. Isso porque a oferta que financia 100% do imóvel tem o plano ajustado de acordo com o reajuste da poupança, seguindo a taxa Selic (taxa básica de juros).

“Essa é uma opção que é mais viável quando a taxa Selic está caindo, uma realidade que começa a mudar, com essa taxa a 3,5% e uma tendência de alta. Então, provavelmente, essa curva de crescimento da remuneração da caderneta de poupança vai aumentar, o que tornará maiores também as parcelas para quem aderir a esse formato de financiamento. Quem é acostumado a arcar com financiamento de parcelas decrescentes pode se complicar", alerta o economista Freire. Ele avisa ainda que o cliente tem que estar ciente que esse reajuste se soma a uma taxa de juros que gira em torno de 3,4% atualmente.

Bom para quem compra, bom para quem vende Seja em Salvador, Iaçu, Camaçari ou Itarantim, fato é que as vendas do Feirão é um bom negócio para quem garante a casa nova e para quem é responsável por vendê-las. De acordo com o Sindicato da Indústria da Construção do Estado da Bahia (Sinduscon-BA), durante a pandemia, o mercado tem encontrado na mídia digital uma boa aderência dos compradores e, por isso, o feirão cria no setor uma expectativa de êxito e positividade para o ramo da construção civil. 

Carlos Henrique Passos, diretor de Relações Institucionais da entidade, afirma que a dinâmica do Feirão, que une quem quer comprar, quem quer vender e o agente financeiro que é a Caixa, é essencial para o lucro dos empreendimentos da construção."O nosso negócio tem como elementos básicos a venda e o financiamento pra poder andar. Não adianta vender sem saber se o cliente vai poder pagar e esse pagar envolve, normalmente financiamento. Unindo comprador, vendedor e agente financeiro em um lugar só, você viabiliza esse processo de compra que repercute diretamente no mercado da construção", explica.Passos afirma ainda que o Feirão, que até então só tinha acontecido presencialmente, costuma ser o divisor de águas para o mercado da construção civil no Brasil e na Bahia por ter na Caixa um selo de prestígio que garante a confiabilidade nos imóveis. "E, diferente das outras campanhas, que já tem boa aderência dos compradores, o Feirão tem a marca Caixa. É o grande agente financeiro da região e que atrai muita gente. Um serviço que é identificado com habitação e que gera confiança para os compradores", conclui.

Veja lista de municípios com imóveis no Feirão:

Alagoinhas - 9 imóveis Barra - 1 imóvel Barra do Choça - 1 imóvel Barreiras - 5 imóveis Barrocas - 1 imóvel Caetité - 1 imóvel Camacan - 4 imóveis Camaçari - 12 imóveis Capim Grosso - 1 imóvel Caravelas - 2 imóveis Cipó - 1 imóvel Conceição do Jacuípe - 5 imóveis Cândido Sales - 2 imóveis Esplanada - 3 imóveis Feira de Santana - 30 imóveis Guanambi - 2 imóveis Heliópolis - 1 imóvel Iaçu - 86 imóveis Ibirataia - 1 imóvel Ilhéus - 3 imóveis Ipiaú - 1 imóvel Itaberaba - 3 imóveis Itabuna - 8 imóveis  Itagibá - 1 imóvel Itamaraju - 2 imóveis Itambé - 1 imóvel Itapetinga - 8 imóveis Itarantim - 25 imóveis Jaborandi - 1 imóvel Jequié - 1 imóvel João Dourado - 1 imóvel Juazeiro - 7 imóveis Lagoa Real - 1 imóvel Lapão - 1 imóvel Lauro de Freitas - 6 imóveis Luís Eduardo Magalhães - 4 imóveis Macarani - 1 imóvel Maiquinique - 1 imóvel Medeiros Neto - 1 imóvel Nazaré - 1 imóvel  Nova Canaã - 1 imóvel Nova Viçosa - 3 imóveis Paulo Afonso - 1 imóvel Pedro Alexandre - 1 imóvel Pojuca - 1 imóvel Poções - 4 imóveis Prado - 1 imóvel Ribeira do Pombal - 24 imóveis Rio Real - 1 imóvel Salvador - 28 imóveis Santa Maria da Vitória - 1 imóvel Santo Antônio de Jesus - 1 imóvel Serra do Ramalho - 1 imóvel Serrinha - 3 imóveis São Gonçalo dos Campos - 1 imóvel Tucano - 1 imóvel Vitória da Conquista - 12 imóveis

*sob supervisão da chefe de reportagem Perla Ribeiro