Festival mostrou estar antenado com modernidade e cultura pop

Segundo diretor da Icontent, Arena Experience, espaço dedicado a games, foi essencial para modernização

“Esta edição do Festival de Verão serviu para modernizá-lo e, principalmente, para mostrar que tem fôlego para, ao menos, mais 20 anos”. Essa é a opinião de Luis Moreira, gerente-executivo da IContent, que realiza o Festival. A Salvador Produções e a Luan Promoções são correalizadoras.

Para Luis, a Arena Experience, dedicada aos games, foi essencial para essa modernização: “O game é um dos pilares da cultura pop jovem, tanto que hoje se equipara em termos financeiros à indústria cinematográfica”.

O estudante João Paulo Mota, de 19 anos, diz que aproveitou um pouco de tudo: “Curti o show do Harmonia, Ivete, Melim... Mas aqui, não precisa vir só para dançar: na Arena Experience, tem muito jogo bacana, joguei Nintendo Switch, Xbox, Playstation 4 e Just Dance. Tem espaço pra todo mundo”, comemora o jovem.

Luis Moreira também observa outra mudança: o Festival foi realizado, segundo ele, “no coração do Verão”, no início de fevereiro, ao contrário de outras edições. “A gente tá praticamente ‘abrindo’ o Carnaval, além disso, celebramos o fim das férias, já que muita gente volta a estudar nesta segunda-feira, logo após o Festival”. 

O diretor chama a atenção também para a coincidência com a festa de Iemanjá, ontem: “Chamamos o Cortejo Afro, como uma forma de prestar homenagem ao 2 de Fevereiro”. 

 Palcos Pela primeira vez, o Festival na Arena Fonte Nova teve três palcos: o Arena, o Dique e o Itaipava de Som a Sol.  “Houve dois palcos grandes, de mesma dimensão, com a mesma qualidade de som e atrações com o mesmo peso. E ainda teve um terceiro palco, onde foram apresentados artistas iniciantes”, lembra Moreira. 

Para ele, o Festival de Verão consolidou-se como um festival que tem muito mais que música: “Nos firmamos como um festival de entretenimento, nos moldes de grandes festivais nacionais e internacionais”.