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Da Redação
Publicado em 6 de dezembro de 2022 às 13:52
- Atualizado há 2 anos
Representantes da Fundação Gregório de Mattos (FGM) se reuniram nesta terça-feira (6) com os filhos do artista plástico Tatti Moreno para alinhar detalhes sobre a confecção de uma réplica da estátua de Mãe Stella de Oxóssi. A obra foi incendiada no domingo (4) e precisou ser removida.>
Ainda esse mês, André e Gustavo Moreno, filhos do artista e sócios do ateliê que era dele, vão apresentar uma proposta ainda esse mês para a FGM. Os dois acompanhavam todos os trabalhos feitos pelo pai, que faleceu em julho desse ano e foi responsável pela estátua original.>
Após apresentação do projeto, a fundação vai encaminhar os trâmites burocráticos e definir orçamento e prazo para que a obra fique pronta e seja reinstalada no complexo.>
Novo caso A estátua da Mãe Stella de Oxóssi, que foi alvo de vandalismo no fim de semana, já foi removida para recuperação. No domingo (4), o local passou por perícia da Polícia Civil.>
A estátua da líder religiosa foi removida na manhã desta segunda-feira (5). A estátua de Oxóssi, que faz parte do conjunto, sofreu menos danos no incêndio e permanece no local.>
A obra, assinada pelo artista plástico Tatti Moreno, foi inaugurada em 2019 e já sofreu duas depredações desde então. Representantes do candomblé apontam intolerância religiosa em todas as violações. Em 2019, a escultura de Mãe Stella e Oxóssi também foi alvo de vandalismo. A obra foi pichada e teve uma placa arrancada. >
Um boletim de ocorrência foi registrado pela Fundação Gregório de Mattos (FGM) na 12ª Delegacia, em Itapuã. A Polícia Civil informou que a unidade policial vai tentar identificar testemunhas que possam passar mais informações sobre a ação, bem como identificar e localizar a autoria do fato, que se enquadra em ultraje a culto e impedimento ou perturbação de ato a ele relativo.>
A prefeitura de Salvador comunicou que acompanhará as investigações do caso pelas autoridades policiais e aumentou a situação. “A administração municipal lamenta profundamente mais este atentado contra o patrimônio público, em uma das últimas peças produzidas pelo artista plástico Tatti Moreno (1944-2022) para a cidade”, diz. >