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Especialistas e produtores vão mostrar a importância da adoção de tecnologias inovadoras na preservação dos recursos naturais
Georgina Maynart
Publicado em 19 de novembro de 2019 às 06:57
- Atualizado há um ano
As ações implementadas no Oeste da Bahia para garantir a sustentabilidade no campo e a preservação ambiental em áreas agrícolas serão discutidas durante o I Fórum de Inovação e Sustentabilidade para a Competitividade (FISC) - Barreiras. O evento será realizado no Auditório da Câmara de Vereadores da cidade de Barreiras, nessa sexta-feira (22), das 8h às 11h30.
Especialistas e produtores rurais vão apresentar cases bem-sucedidos que mostram a importância da adoção de tecnologias inovadoras na preservação dos recursos naturais. Um dos principais desafios da região é continuar produzindo alimentos e gerando desenvolvimento sem prejudicar o meio ambiente.
O I FISC em Barreiras é uma realização do Ibama, WWI e ABAPA, e tem apoio institucional do Jornal CORREIO e do Fundo para Desenvolvimento do Agronegócio do Algodão (Fundeagro).
O Oeste da Bahia vem ganhando destaque nacional desde que passou a ser uma das maiores produtoras de grãos e fibras do Brasil. A transformação já dura mais de três décadas e vem traçando novos rumos econômicos para a região.
Quatro municípios desta parte do estado estão entre os 20 maiores produtores do Brasil. Barreiras, Correntina, São Desidério e Formosa do Rio Preto integram a lista das cidades que mais produzem no país. Em 2018, de acordo com o IBGE, São Desidério registrou o maior PIB agrícola do Brasil, gerando R$ 3,6 bilhões, cerca de 1,8% de todo o valor gerado pela agricultura brasileira.
Os agricultores do Oeste produzem 58% da soja do Nordeste. Também sai desta área a segunda maior produção de algodão do país, o equivalente a 22,5% das fibras nacionais. Se destacam ainda as produções de milho, café, frutas e a pecuária em expansão.
Durante o fórum os especialistas vão discutir ainda os desafios e oportunidades para manter o desenvolvimento desta área do Nordeste marcada pelo bioma cerrado, por verdes vales, e pela presença do aquífero Urucuia. O aquífero é um conjunto de formações geológicas subterrâneas que acumulam água e tornam os rios perenes. O Urucuia ainda está sendo mapeado, mas estudos preliminares indicam que este é um dos maiores aquíferos do território nacional. Atualmente cerca de 7% da plantações do Oeste são irrigadas e 93% dependem do regime de chuva.
PROGRAMAÇÃO
8h15 - Inovação tecnológica na agricultura – Leandro Carrion, gerente de otimização da Jonh Deere. 8h35 – O papel da agricultura para sustentabilidade e preservação ambiental – Evaristo de Miranda, Chefe da Embrapa Territorial. 9h05 – Direito Ambiental – Rodrigo Justus, Assessor técnico sênior de meio ambiente da CNA. 9h25 – Mesa Temática – Moderador: Rodrigo Alves, Superintendente do IBAMA 10h05 – Oeste da Bahia na era da Eco-nomia – Eduardo Athayde, WWI – World Walcth Institute 10h25 – Cotonicultura no estado da Bahia – Júlio Cézar Busato, Presidente da ABAPA. 10h40 – Projeto do estudo sobre o aquífero Urucuia e o potencial de irrigação no oeste da Bahia – Everardo Mantovani, professor titular da Universidade Federal de Viçosa. 10h55 – Algodão Brasileiro Responsável – Fernando Rati, gestor técnico da Abrapa. 11h10 – Mesa Temática – Moderador: Rodrigo Alves, Superintendente do Ibama. 11h30 - Encerramento