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Governo do Estado da Bahia tem acordo para comprar 50 milhões de doses do imunizante
Da Redação
Publicado em 21 de janeiro de 2021 às 10:52
- Atualizado há um ano
Kirill Dmitriev, diretor do Fundo de Investimento Direto Russo (RDIF), declarou nesta quinta-feira (21) que a União Química, empresa brasileira responsável pela produção da vacina Sputnik V em território nacional, já começou a produzir o imunizante em massa no Brasil.
Não foi informado quando foi o início da produção, mas a informação até o momento era de que a União Química pretendia iniciar o processo na próxima sexta-feira (29) em uma planta no Distrito Federal. Dmitriev também afirmou que espera que o pedido de uso emergencial à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) caminhe "nas próximas semanas".
STF determina que Anvisa apresente dados sobre análise da vacina Sputnik V
No último sábado (16), a Anvisa negou o pedido de uso emergencial da vacina russa por conta da falta de autorização para a condução dos ensaios clínicos fase 3, a condução em andamento no país desses estudos e questões relativas às boas práticas de fabricação.
A Sputnik V é desenvolvida na Rússia e já foi aprovada para uso emergencial em países como Argentina, Bolívia, Venezuela e Paraguai. Em agosto do ano passado, o governo da Bahia assinou um acordo com o Fundo Soberano Russo, que administra o desenvolvimento da vacina, para o fornecimento de 50 milhões de doses.
Na quarta-feira (20), o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitou que a Anvisa forneça informações sobre a análise do pedido de uso emergencial da vacina Sputnik V, feito pelo Governo do Estado da Bahia.
A Bahia fez o requerimento ao STF para que tenha a permissão para importar e distribuir vacinas que já tenham o aval de autoridades sanitárias estrangeiras e a certificação da Organização Panamericana de Saúde (Opas), mesmo sem a liberação da Anvisa.