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Da Redação
Publicado em 28 de setembro de 2022 às 10:14
- Atualizado há 2 anos
Uma hotel no Centro Histórico de Salvador foi flagrado na terça-feira (27) furtando energia. O 'gato' foi descoberto depois de uma vistoria por profissionais da Neonergia Coelba e peritos da Polícia Civil. >
O volume de energia recuperado nesta ação foi de 82 mil quilowatt-hora, que seria suficiente para abastecer 560 residências durante um mês, informou a Coelba.>
O centro de inteligência da concessionária constatou que havia inconsistência no consumo do hotel e verificou a possibilidade de fraude no estabelecimento. A partir daí, técnicos foram enviados ao local e confirmaram a situação irregular.>
Toda energia não medida será cobrada ao estabelecimento através de processo administrativo. Um inquérito policial também foi aberto para apurar a conduta do dono do hotel.>
“Além do desenvolvimento de novas tecnologias para identificar as irregularidades, é importante que as pessoas denunciem as ligações clandestinas. Além de ilegal e inseguro, o furto de energia promove uma concorrência desleal, pois esses estabelecimentos levam vantagem indevida em relação a outras empresas do setor que atuam dentro da legalidade”, destacou o gerente de Gestão da Receita da Neoenergia Coelba, Rodrigo Almeida. Esse ano, a Coelba já fez cerca de 80 vistorias em unidades do ramo hoteleiro na Bahia. Somando todas as operações neste segmento, a energia recuperada foi de 850 mil quilowatt-hora, que seria suficiente para abastecer todo o município de Terra Nova durante um mês.>
Denúncias Quem quiser denunciar alguma situação de 'gato' pode ligar para o 116 ou acessar a aba de Serviços - Denúncia no site da Neonergia Coelba.>
A concessionária destaca que os 'gatos' são um risco para segurança de quem pratica e também do resto da população. O furto de energia também prejudica o fornecimento da região, podendo causar problemas para a rede elétrica e causar até a interrupção do fornecimento.>
O furto de energia é crime previsto no artigo 155 do Código Penal Brasileiro, com pena de até a oito anos de reclusão.>