Geninho pede que torcedor 'pegue no colo' o time do Vitória

Técnico pede que torcida mantenha apoio mostrado contra o Sport

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  • Vitor Villar

Publicado em 7 de outubro de 2019 às 18:46

- Atualizado há um ano

. Crédito: Letícia Martins / EC Vitória

Geninho concedeu entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira (7), na Toca do Leão, quase ao mesmo tempo em que o Vitória anunciava a criação de um novo setor no Barradão com ingressos a partir de R$ 10.

O comandante rubro-negro aproveitou para isentar a torcida de qualquer responsabilidade e a convocou para o duelo desta terça-feira, no Barradão, a partir das 20h30, contra o Oeste.

"Eu tenho que elogiar a torcida. Ainda não a vi em grande número, como acho que o Vitória pode chegar, mas quem esteve presente na Fonte Nova [contra o Sport, na última quinta-feira] no último jogo foi sensacional", comentou sobre a derrota por 2x0."Jogaram junto com o time o tempo todo, cantaram, apoiaram. Assim como nós, estão decepcionados pelo gol que tomamos no minuto final", comentou.Segundo Geninho, o elenco rubro-negro encontra-se abalado pelo momento ruim na Série B, e precisa de todo o apoio possível. "Estamos em uma situação em que cada erro traz um peso muito grande contra nós. É uma situação na qual precisamos, se possível, não errar. Não temos gordura, estamos numa seca muito grande. Temos que ter tranquilidade para jogar"."Digo que, quando um time está nessa situação, é hora do torcedor vir e pegar o time no colo. Uma equipe pressionada é que nem criança que precisa de carinho", disse Geninho."O time parece criança com medo de sair na rua, ela precisa de uma mão forte, de um amparo, para conseguir fazer isso. Esse amparo vem sempre da torcida. É muito fácil torcer pelo time que está na frente, disputando o título. Entendo que é complicado pedir esse apoio do torcedor porque, claro, ele está magoado, sentido, mas o time precisa do torcedor", completou.

Tranquilidade

Geninho comandou na tarde desta segunda-feira o último treino antes de enfrentar o Oeste. A atividade aconteceu com portões fechados. Segundo o técnico, apenas uma medida para passar tranquilidade aos jogadores.

"Não costumo trabalhar assim, eu alterno. Mas pelo momento que vivemos isso é para dar mais tranquilidade para que o grupo trabalhe. Apenas isso. Não se faz mistério, não tem nada de diferente. Talvez, ter liberdade para fazer uma cobrança mais dura, mas só", justificou.