Governo anuncia mil homens trabalhando na Fiol e anima setores agrícola e mineral

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Publicado em 24 de abril de 2020 às 04:29

- Atualizado há um ano

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Olho na Fiol Uma mensagem na conta do Twitter do presidente Jair Bolsonaro e outra na do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, deixaram animados aqueles que esperam pela conclusão das obras de implantação da Ferrovia de Integração Oeste-Leste. Primeiro, o ministro publicou, com vídeo e tudo, a atividade de perfuração e detonação de rochas entre Guanambi e Bom Jesus da Lapa, que compõem o segundo trecho de implantação da Fiol, que atende sobretudo ao agronegócio. Segundo ele, há mil homens trabalhando no trecho. Em seguida, voltou a afirmar que a concessão do trecho entre Ilhéus e Caetité, com mais de 70% das obras já concluídas, vai acontecer ainda este ano. Antes do coronavírus, a previsão era para a licitação em março. Em seguida, foi a vez de Bolsonaro publicar a informação sobre as obras na ferrovia, destacando que a mesma é benéfica para a fronteira agrícola do Matopiba, que reúne os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e a Bahia. 

Na estrada Esses dois sinais, junto com o Pró-Brasil, anunciado na última quarta-feira para alavancar obras de infraestrutura, encheram os corações da turma da mineração e do agronegócio de esperanças. O geólogo João Carlos Cavalcanti, presidente da Companhia do Vale do Paramirim (CVP) disse que faz questão de ver in loco as obras da Fiol. Ele está tentando organizar a ida de um grupo, assim que as restrições ao deslocamento permitirem, com representantes dos ministérios da Infraestrutura, Minas e Energia, além do Ibram, CPRM, CBPM e Valec. Segundo ele, os projetos da CVP seguem a todo vapor. "Assinamos três NDA (acordos de confidencialidade) com três grandes bancos de investimento", conta. Cavalcanti conta que além das descobertas de ferro, zinco e cobre na região, além de alumínio na Costa do Dendê, a CVP encontrou lítio recentemente, graças a um estudo antigo feito pelo serviço geológico dos Estados Unidos (o USGS), que encontrou na biblioteca da CBPM. "Achei esse trabalho, pesquisei e encontrei descrição de jazidas de lítio no estado de Nevada. Vi que a geologia e a minerologia encontrada no projeto da CVP no Vale do Paramirim é similar", explica. 

Mais pesquisas O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) anunciou que pretende investir em um mapeamento do Bloco Gavião, que engloba um núcleo de rochas antigas em Minas, Bahia, Piauí até Pernambuco. Aqui no estado, entre as áreas que serão alvo da pesquisa está o Vale do Paramirim. 

Reinvenção As empresas indústria têxtil em Salvador se reuniram para criar a Central das Máscaras. O objetivo é colaborar com a sociedade através da produção da máscara de pano, um dos itens de proteção ao coronavírus, e manter os empregos de 250 pessoas, com a produção de cerca de 20 mil máscaras por dia. Só para a Polícia Militar da Bahia foram confeccionadas 60 mil unidades. A ideia partiu da Polo Salvador, Camisa da Latinha, Loygus, Nação Bahia e Expresso. 

Plataforma de inovação A Ocyan abriu inscrições para startups apresentarem soluções inovadoras para desafios internos da empresa, que atua no setor de óleo & gás. As startups selecionadas terão suporte para o desenvolvimento de um projeto piloto in loco e poderão se tornar fornecedoras ou parceiras da empresa. As interessadas têm até o dia 15 de maio para se inscrever pelo site www.ocyanwaves.com. “O lançamento do programa foi mantido, mesmo em meio à pandemia do Coronavírus, pois a Ocyan acredita que, assim, poderá contribuir para abrir novas oportunidades para pequenas empresas", explica Rodrigo Lemos, Diretor de Produção Offshore da Ocyan e líder do Ocyan Waves. 

Grupo JCPM O Grupo JCPM, que administra o Salvador Shopping e o Salvador Norte Shopping, vem intensificando as ações sociais em Salvador e em outras três cidades do Nordeste onde possui atuação: Recife, Fortaleza e Aracaju. Os aportes durante a pandemia já somaram R$ 2 milhões.