Governo manda família de Mario Cravo deixar Parque de Pituaçu

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Publicado em 26 de março de 2019 às 17:48

- Atualizado há um ano

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Obras do artista plástico estão em péssimo estado de conservação por Foto: Arquivo CORREIO

Foto: Arquivo CORREIO O Governo do Estado, através do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), determinou que os herdeiros de Mario Cravo Júnior, morto em agosto do ano passado, desocupem a área do Parque de Pituaçu onde funcionava o atelier do artista.

A decisão, segundo a assessoria de imprensa do órgão, é que os maquinários e equipamentos que estão no galpão e no seu entorno, sejam retirados do local para que seja realizada ali uma ampla reforma.

Ainda de acordo com a assessoria, não foi estipulado um prazo, mas fonte que era próxima do artista, e que prefere não se identificar, a ordem é que a área seja desocupada até o final deste mês. A família do artista não quis se manifestar, mas que o fará nos próximos dias.

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Em nota, o Inema  afirma que “a obra contempla a reforma do telhado, pinturas e demais necessidades que forem encontradas durante a ação da reforma”.

Questionado sobre o destino do espaço, o órgão diz que não sabe o será feito no espaço que era ocupado pelo artista.

Ainda segundo a assessoria do Inema, as obras doadas por Mario Cravo Júnior ao Estado, espalhadas pelo Parque das Esculturas, estão sob responsabilidade da Secretaria de Cultura. 

Procurado pela coluna, o diretor do Ipac, João Carlos Oliveira, explicou que as peças menores, como desenhos e telas, já estão guardadas no Palacete das Artes e que as grandes, que ficam próximas ao mar, estão sendo restauradas pelo principal auxiliar do artista, João Carlos, que foi contratado pelo Ipac justamente por ser ele um especialista na obra de Mario Cravo Jr.

Ainda segundo Oliveira, a maioria das peças já foram restauradas. “Agora estamos providenciando a retirada e recuperação dos cristos que, por serem peças muitos grandes, requerem espaços grandes para recebê-las, mas já estamos resolvendo isso”, garantiu.