Guto explica mudanças no Ba-Vi e cita busca do Bahia por meia armador

Treinador lamentou chances perdidas pelo ataque tricolor

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  • Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2022 às 22:33

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia

A atuação do Bahia no empate com o Vitória, na noite desta quarta-feira (2), no Barradão, não deixou os tricolores nada satisfeitos. Pouco criativo, o Esquadrão fez um jogo abaixo do esperado tecnicamente e não conseguiu aproveitar as chances claras que teve. No fim, o gol de Rodallega veio em tom de alívio por impedir a derrota para o principal rival. 

Na análise do técnico Guto Ferreira, o tricolor ainda carece de evolução e o ponto principal está na ausência de um meia armador no elenco. O treinador explicou o motivo de ter voltado com três alterações do intervalo (Ignácio, Willian Maranhão e Ronaldo) e afirmou que a saída de Daniel - que estava fazendo o papel do meia de ligação - aconteceu por uma questão tática. 

“Quanto a questão do meia de criação, está visível que o Bahia não tem, está a procura. Precisávamos chegar à frente, e no 4-1-4-1 não estava conseguindo, chegamos até, mas não tanto do jeito que eu queria e a parte defensiva também não estava se impondo da maneira que a gente queria. Optamos por uma mudança, o Raí já fez essa função, ele não chega a ser um meia, é um segundo atacante, aí vira um 4-4-2. Essa situação que a gente buscou”, iniciou Guto. 

“O jogo dizia e por isso mudamos. Se você analisar, o Daniel deu entrevista no intervalo tendo feito bom primeiro tempo. Foi muito mais uma mudança tática do que estar bem ou mal. O Daniel faz muitas coisas bem, mas nesse jogo a gente precisava de outras coisas que não é a característica dele oferecer. O Rezende também, apesar de que ele chegou na frente, quase fez gol". 

Além da questão tática, Guto reforçou que a preparação do elenco não foi ideal, já que a pré-temporada foi curta e muitos atletas apresentaram quadro de covid-19, o que faz com que o time não esteja no melhor momento físico. No entanto, o treinador também lamentou as chances perdidas. Para ele, o lance de Marco Antônio, com apenas quatro minutos de jogo, poderia mudar a história da partida. 

“No primeiro tempo tivemos pelo menos três chances muito boas, mas não conseguimos fazer o gol. Isso mostra que o primeiro tempo não foi tão ruim. Isso mostra que tentamos ser um pouco mais ousados, estamos com uma sequência de jogos, esse foi o terceiro em sequência desse grupo que vem de uma pré-temporada que começou tarde, com problema de covid-19. Tem jogador que estreou hoje e não tem 10 dias treino pois quando chegou pegou covid. Então, fisicamente o time está longe do ideal”, analisou.