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Do Estúdio
Publicado em 26 de setembro de 2019 às 17:19
- Atualizado há 2 anos
Aos 18 anos, o soteropolitano Marcos Felipe Pereira representou a Bahia nos Estados Unidos. Ele foi um dos jovens brasileiros selecionados para participar da maior feira pré-universitária do mundo nos Estados Unidos, em 2018, a Intel International Science and Engineering Fair (Intel ISEF). Ao lado do colega João Vitor, ambos estudantes do programa de Iniciação Científica Júnior da Escola SESI, Marcos ganhou destaca em eventos de todo o país com uma pesquisa que revela redução na concentração de CO2 no ambiente a partir de uma microalga.>
“É o estudo me levando para longe e muito mais rápido do que eu pudesse imaginar”, conta o rapaz, que cursa Engenharia Química no SENAI/CIMATEC. Mesmo estando nos primeiros semestres do curso, Marcos já tem uma trajetória de encher de orgulho a família. Hoje é bolsista do CNPq pelo SESI com estudos focados na Química Verde e é membro do Capítulo Estudantil do Instituto Americano dos Engenheiros Químicos no SENAI/CIMATEC, que é filiado ao Instituto Americano de Engenheiros Químicos.>
“Eu sou muito agradecido por ter tido essa oportunidade na vida. Através da educação eu consegui sair da parte de formação técnica e estou fazendo uma graduação. Conhecer o mundo através da educação é transformador. Processo de troca que é necessário para aprender de verdade”, comemora. Troca que ele não quer abrir mão ao longo da vida.>
Já traça o futuro com fala firme. Vai seguir a vida acadêmica na graduação, depois no mestrado, doutorado e o que mais vier. Lecionar lhe parece um caminho natural, apesar de gostar mesmo é de contribuir com pesquisas em prol de um mundo mais sustentável. Quer ter experiência fora do país, mas sabe que vai voltar para sua cidade natal.>
“Me vejo com ferramentas para alcançar cada vez mais os meus objetivos. A gente tem que buscar fazer a diferença, tanto para os seres humanos, como para o planeta em si. Sendo bom profissional, eu consigo fazer algo de positivo para o mundo. Eu me sinto grato e me esforço para me formar um profissional de excelência. Se for me especializar fora, vou voltar para ajudar a desenvolver o meu país. Aprender lá fora e ajudar a melhorar aqui”. Dá pra ter dúvida que ele vai conseguir? Washington Mendes está cursando Engenharia da Computação (Foto: divulgação) Há seis anos, Washington Mendes dos Santos não conseguia nem imaginar metade do que tem vivido. Contrariando o destino da maior parte de seus parentes, o rapaz de 27 anos está cursando Engenharia da Computação e, muito em breve, sairá da graduação com alto poder competitivo.>
“Eu tinha intenção de fazer faculdade. Não tentei, até pela falta de informação e acesso a esse conhecimento. Eu não sabia nem direito o que era faculdade, muito menos que era possível para mim”, conta Washington, que retornou aos estudos com o incentivo de um amigo, que o inscreveu em um curso na Escola Técnica da UNIFACS através do PRONATEC.>
“Um colega foi se inscrever num curso técnico e pediu meus dados para me inscrever também. Me disse que eram gratuitos. Foi a partir daí que conheci a faculdade e quis fazer o ensino superior. Eu queria fazer graduação, mas não tinha condição de pagar”, relembra o estudante, que em pouco tempo se tornou estagiário da UNIFACS. Com o bom desempenho, foi contratado e conquistou uma bolsa para fazer a graduação.>
Hoje, ele não tem dúvida que o melhor caminho é lutar por uma educação continuada. “Eu abraço esta oportunidade como se fosse a única. Educação é o melhor caminho que a gente tenha a seguir. Para mim, ter concluído colégio, curso técnico e estar fazendo Engenharia mudou minha vida”, conta o rapaz, com um entusiasmo inspirador.>
E para quem se enxerga na história de Washington, ele dá uma dica valiosa: “Não desista, sabe. Se a gente realmente quer, tem que correr atrás e com certeza vai conseguir. As oportunidades são poucas mesmo, apesar de já ter aumentado muito. A educação transforma”.>
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