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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2019 às 07:46
- Atualizado há um ano
A qualidade dos espaços onde vivemos, que convencionamos chamar de meio ambiente, seja urbano ou rural, precisa ser perseguida como forma de garantir o patrimônio natural, base dos ecossistemas que subsidiam o crescimento econômico e o bem-estar social. Acreditamos, dessa forma, que qualidade ambiental e desenvolvimento econômico e social devem ser verso e reverso de uma mesma realidade, numa simbiose perfeita, criativa e produtiva a ser perseguida incessantemente.
No Brasil, onde 84% da população vive em cidades (IBGE), formando um mercado consumidor altamente concentrado e gerando grande pressão sobre toda cadeia produtiva e logística, faz-se necessária a conscientização para entendimento do real valor dos ativos ambientais e como podemos produzir e consumir de forma sustentável. Ainda em maior medida essa discussão se faz necessária na Bahia.
Somos o único estado brasileiro com cinco biomas distintos, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica, Restinga e Bioma Marinho, e ainda temos um desenvolvimento econômico e social vacilante (IDH PNUD/ONU 0,660). Precisamos avançar rapidamente na geração de conhecimento sobre como explorar esse nosso patrimônio de forma sustentável, com articulação em nível nacional e internacional.
Os novos conceitos de desenvolvimento sustentável que vem sendo adotados nas discussões mais avançadas sobre o tema, garantindo a preservação como forma de geração de riquezas para a nossa e as futuras gerações, referem-se a ‘ecossistemas’ incluindo pessoas e os sistemas naturais que mantêm e abastecem essas populações urbanas altamente concentradas. Ao lado disso, os ecossistemas de startups que explodem no mundo e também no Brasil estão ajudando a ampliar os horizontes, agregando rápidos, novos e inteligentes serviços à sociedade.
Dentro desse cenário de grandes oportunidades e desafios, e buscando difundir as boas práticas de sustentabilidade e garantir a preservação ambiental nos segmentos produtivos, a Superintendência do Ibama na Bahia está organizando o Fórum de Inovação e Sustentabilidade para a Competitividade (FISC), de caráter itinerante, em parceria com o CORREIO, a Faeb/Senar, Fieb/Senai/Cimatec, o WWI e Universidades.
O primeiro FISC será realizado em Salvador, dia 24 de outubro, no Senai/Cimatec, e os seguintes durante os meses de novembro e dezembro do corrente ano em várias cidades da Bahia, unindo o que há de mais avançado na geração de conhecimento e riquezas, garantindo a preservação ambiental e estimulando o novo conceito de “eco-nomia”.
Dessa forma, buscaremos reunir produtores inovadores do nosso Estado com avançados cases de outras regiões, gerando ao fim de cada evento protocolos de cooperação científica e tecnológica entre instituições locais, nacionais e internacionais, conectando conhecimento em rede e incentivando pelo exemplo o desenvolvimento local de diferentes regiões da Bahia.
Rodrigo Alves é advogado e superintendente do Ibama na Bahia
Opiniões e conceitos expressos nos artigos são de responsabilidade dos autores