Ibram: Bahia é um dos mais importantes estados para a mineração

Estado se destaca pela diversidade dos minerais produzidos

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Publicado em 4 de fevereiro de 2020 às 17:38

- Atualizado há um ano

. Crédito: Betto Jr.

O diretor de comunicação do Instituto Brasileiro da Mineração (Ibram), Paulo Henrique Soares, destacou a importância da mineração baiana para o Brasil. “A Bahia é o quarto estado em produção mineração, tem perspectivas de crescimento, porém o mais importante é a diversidade no subsolo do estado”, destacou Soares, durante visita à redação do CORREIO nesta terça-feira (dia 04). Ele esteve acompanhado da assessora de comunicação da Agência Nacional de Mineração (AMN), Fabíola Pessoa, e da assessora de comunicação da Bamin, Luciana Gutmann. 

“Para nós é muito importante este movimento de aproximação em relação ao setor na Bahia e também de aproximação da sociedade”, destacou Soares, que está em Salvador para participar do encontro CBPM e Ibram convidam, realizado pelo instituto em parceria com a Companhia Baiana de Pesquisa Mineral, nesta quarta-feira (dia 05), a partir das 08h30, no auditório da CBPM, no CAB.

Esta edição do evento, que reúne o setor mineral baiano, é a primeira realizada em parceria com o Ibram. Uma vez por mês, empresários, geólogos, engenheiros de minas, entre outros profissionais da mineração, discutem os desafios do setor e conhecem o trabalho de empresas baianas. 

Hoje, os destaques serão a produção de materiais que resistem a temperaturas superiores a 1.200 graus Celsius e a produção de fertilizantes para a agricultura. Os presidentes da fabricante de refratários RHI Magnesita, Francisco Carrara, e da produtora de fertilizantes Galvani/Fosnor, Ricardo Neves, vão apresentar os desafios e inovações de suas empresas.

O presidente da CBPM, Antonio Carlos Tramm, e o presidente do Ibram, Flavio Penido, também participam do evento.

Francisco Carrara vai mostrar algumas das diretrizes que levaram a RHI Magnesita a ser uma das indústrias de refratários mais verticalizadas do mundo. O gestor deve abordar o interesse da empresa em ampliar a produção da mina em Brumado, no centro-sul da Bahia, a 500 quilômetros de Salvador. A ampliação teria como objetivo reduzir a dependência de matéria prima chinesa para abastecimento da sua cadeia produtiva.

Já Ricardo Neves vai falar sobre o pioneirismo da sua empresa no fornecimento de insumos agrícolas para a região do Matopiba – composta pela Bahia, Maranhão, Tocantins e Piauí. A empresa atua desde a mineração da matéria prima até a entrega aos produtores rurais. Além da sede no município baiano de Luiz Eduardo Magalhães, são duas unidades de extração de rocha fosfática, em Angico dos Dias, povoado de Campo Alegre de Lourdes, e outra em Irecê, ambas na Bahia. As unidades totalizam cerca de 850 empregos diretos.